tag:blogger.com,1999:blog-88617471814748175022024-03-19T06:46:54.393-03:00Medicina FelinaDestinado a informações,atualidades e casos clínico-cirúrgicos em felinos.
www.veterinariodefelinos.com.brReginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.comBlogger75125tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-21710089385980158412017-08-07T09:42:00.001-03:002017-08-08T10:08:49.527-03:00Glaucoma em Felinos*<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPVXokV_c6TBjEP-heNiqbKjX5SgPjin_J1pX1vcoiv7oJ1jqYbZuci73jfVoOq-11eTX2B_VANCUzJYOgZGdVYMap83xKd1v6YtzyiGhdXfVK6JZAhUl5rO54dEmXl0M_3nQctLqpkS8/s1600/IMG-20150603-WA0027.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="896" height="171" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPVXokV_c6TBjEP-heNiqbKjX5SgPjin_J1pX1vcoiv7oJ1jqYbZuci73jfVoOq-11eTX2B_VANCUzJYOgZGdVYMap83xKd1v6YtzyiGhdXfVK6JZAhUl5rO54dEmXl0M_3nQctLqpkS8/s320/IMG-20150603-WA0027.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Glaucoma
pode ser definido como um grupo de doenças que culminam na elevação da pressão
intraocular, causando danos ao funcionamento da retina e do nervo óptico. Apesar de ser menos frequente em gatos do que
em cães, é uma doença séria e uma das principais causas de cegueira nos nossos
pacientes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Dentre
as principais causas de glaucoma em felinos destacam-se principalmente as
neoplasias e a uveíte linfoplasmocítica (juntos são responsáveis por cerca de
75% dos casos de glaucoma). Os outros 25% dos casos são causados por traumas,
alterações congênitas, glaucoma de ângulo aberto, alterações inflamatórias,
hemorragias intraoculares, luxação de lente, entre outros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Muitas
vezes os sinais clínicos são pouco perceptíveis pelos proprietários e a maioria
dos casos já chegam no atendimento veterinário em estágio avançado da doença,
apresentando cegueira. Isso porque, de maneira geral, os gatos não apresentam
dor severa e hiperemia ocular (olho vermelho) e mesmo com pressões
intraoculares muito elevadas não demonstram sinais de desconforto, ao contrário
dos cães. Os principais sinais clínicos da doença em gatos são: midríase
(pupila dilatada), buftalmia (distensão do bulbo ocular), catarata, edema de
córnea e cegueira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">O
diagnóstico se baseia na avaliação dos sinais clínicos, fundoscopia para
avaliação do nervo óptico e mensuração da pressão intraocular. Exames
complementares como ultrassonografia ocular também pode nos auxiliar, caso haja
opacidade da córnea e impossibilite a visualização do fundo de olho. Em alguns
casos há a indicação de realizar a enucleação do olho afetado para realizar
estudo histopatológico e identificar a causa do glaucoma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">O
tratamento consiste em principalmente identificar e tratar a causa base. É de
suma importância uma boa avaliação clínica e oftalmológica para descartar, por
exemplo, as neoplasias e as doenças infecciosas e inflamatórias que podem
causar uveítes e, caso seja possível, instituir um tratamento para estas
alterações. Além disso, a utilização de alguns antiglaucomatosos ajuda a
controlar a pressão intraocular. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">O
prognóstico é reservado para a visão e os pacientes com glaucoma necessitam de
avaliação periódica para monitoramento da doença e da pressão intraocular.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">*Pela Dra. Lídia Palácio,</span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">M. V. formada pela UECE, Pós- graduanda em Oftalmologia- Anclivepa- SP </span></div>
Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-7738820167783677922017-06-22T00:52:00.000-03:002017-06-22T01:06:22.644-03:00Diarréia Crônica em Gatos<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDx9yU_KlNZa4a0P5JdrkrfvP_U98T2jvO7Zhn3vD8yiWxVlYqoG1h4ecII3_BVaLoQwOZDZXOloW0voovV-7fw_mt6lyH0fecBXL7pmFGager2OPq0ewX1oTU2KrPntmT-jKBM_yG4og/s1600/IMG_4942.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDx9yU_KlNZa4a0P5JdrkrfvP_U98T2jvO7Zhn3vD8yiWxVlYqoG1h4ecII3_BVaLoQwOZDZXOloW0voovV-7fw_mt6lyH0fecBXL7pmFGager2OPq0ewX1oTU2KrPntmT-jKBM_yG4og/s320/IMG_4942.JPG" width="240" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Uma das características marcantes e
favoráveis ao nosso amigo felino, em relação a sua domesticação, é justamente
os cuidados com que tem ao “toallete”. O comportamento de enterrar seus dejetos
sempre foi algo admirável na espécie, entretanto muitas condições patológicas
podem interferir neste processo, dentre eles a diarréia crônica, em que o
volume e a frequência das defecações aumenta, sendo um grave problema tanto
para os tutores como também para a própria saúde felina.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Diarréias que cursam por mais de 30
dias devem ser considerada crônica. O diagnóstico pode ser dispendioso, mas é
bem possível e deve ser sempre o nosso objetivo, pois é fundamental para
conseguirmos eliminar o problema. Já é bem claro que a maioria dos quadros é
por causas multifatoriais, aonde fatores dietéticos, infectoparasitários,
inflamatórios e ambientais se interlaçam, causando e perpetuando o problema.
Assim a nossa abordagem sempre será de maneira holística.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Muitas patologias podem causar
diarréia crônica no paciente felino, como doenças nutricionais, parasitárias,
infecciosas, metabólicas, endócrinas e neoplásicas. A localização da porção
intestinal da origem da diarréia, se intestino delgado ou grosso, é de
fundamental importância para o diagnóstico e tratamento correto da afecção.
Sinais clínicos como presença de muco e sangue vivo (hematoquezia), grande
aumento da frequência da defecação, com o pequeno volume das fezes e o
consequente tenesmo e até prolapso retal, nos remetem a causas que atingem o
intestino grosso. Diarréia mais volumosa, mais líquida, com presença de
material alimentar ou gordura mal- digerido, presença de sangue digerido
(melena) e emagrecimento progressivo, nos indica um problema de intestino
delgado.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
A idade do paciente também é uma
informação crucial, pois o leque de causas possíveis pode ser dividido em
afecções que acomentem animais filhotes, adultos e idosos, simplificando assim,
o diagnóstico diferencial. Distúrbios nutricionais, parasitários e infecciosos
são as principais causas de diarréias em filhotes, aonde uma infecção aguda
pode cronificar se não houver o tratamento adequado. Adultos já podem ser
acometidos mais comumente por diarréias de origem metabólica, infecciosa e
alérgica, enquanto que quadros de neoplasias e endocrinopatias são muito mais
rotineiras em gatos geriátricos.<o:p></o:p></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Dentre as causas mais comuns de diarréia
crônica em gatos são: parasitismos por giárdia, isospora e tritrichomonas,
desequilíbrio de microbioma intestinal, doença intestinal inflamatória,
linfomas alimentares e doenças endócrinas como o hipertireoidismo. O
diagnóstico deve ser feito através de exames específicos e histórico clínico, sendo
importante o tratamento precoce a fim de se evitar a desnutrição e suas
complicações.</div>
</div>
<o:p></o:p>Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-63136517017831990482016-03-28T23:24:00.000-03:002016-04-25T00:16:22.712-03:00Doença Renal Crônica: O que fazer para prolongar a vida do nosso amigo?<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx5EwCLddTepbW0QNpVDuCly5Sb27HvxXaFp4oCQygnuHpp1jur3pwuK6s98eln_j148yDO1aTQ1g27O1CIVVv0EI0daxf2O525ki6rwXlL_QQPOQC9RIdRPH0yeWVyFzHQ3eqFSy4JWc/s1600/drc+catus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx5EwCLddTepbW0QNpVDuCly5Sb27HvxXaFp4oCQygnuHpp1jur3pwuK6s98eln_j148yDO1aTQ1g27O1CIVVv0EI0daxf2O525ki6rwXlL_QQPOQC9RIdRPH0yeWVyFzHQ3eqFSy4JWc/s320/drc+catus.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A DRC, ou doença renal
crônica, é uma das enfermidades que pode acometer qualquer raça, sexo ou idade,
no entanto, animais mais velhos desenvolvem a doença com maior freqüência.
Estima-se que até 40% dos gatos a partir de 10 anos de idade desenvolverão
algum grau de doença renal, sendo a causa morte em mais de 13% de animais com
média de 15 anos. Assim, não dá para fechar os olhos para ela, e o pior, muitas
vezes é silenciosa. Será que você tem certeza do "status renal" do
seu bichano? Já parou pra pensar nisso?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-Importancia do rim:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os rins te uma grande
importância para manutenção da homeostase portanto a diminuição da função
renal, implica no comprometimento de todos os órgãos. O grau de filtração
glomerular é a principal forma de avaliação da função renal. A diminuição progressiva da filtração indica um
quadro de doença renal crônica e gera uma perda das funções regulatórias,
excretórias e endócrinas do rim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-Porque é tao comum em
gatos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A maioria dos casos de
insuficiência renal crônica não tem causa específica. Várias causas são apontadas para explicar a
prevalência tão grande da DRC em gatos: A alimentação restritamente seca pode
ser importante fator, já que a diminuição da ingestão hidríca pode afetar o
fluxo sanguíneo renal, entretanto não explica completamente toda essa
casuística. Substâncias ou medicamentos administrados em algum período da vida
do animal podem causar um injúria renal, iniciando o processo tóxico ou
inflamatório nas células renais, desencadeando a degeneração dos glomérulos e
tubúlos renais, principalmente. Processos infecciosos, como infecções pelo FIV
(Aids felina), ou infecções bacterianas, podem causar uma resposta inflamatória
sistêmica, gerando várias substâncias inflamatórias que se depositarão no
tecido renal, podendo ser também fatores de lesão renal inicial. Existe também
a possibilidade de doenças congênitas, que sucubem na DRC, como a presença de
cistos no parênquima renal (Doença Renal Policística), mais comum em gatos de
raça pura, como os persas. Entretanto, na realidade, na maioria dos casos não
conseguimos identificar o fator inicial, assim, é fundamental descobrirmos o
mais prontamente e principalmente prevenirmos na maneira do possível.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-Sinais clínicos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os primeiros sinais
clínicos que o nosso gatinho pode apresentar são inespecíficos, mas
principalmente a perda de peso e vômitos, em animais a partir de 8 anos de
idade, são bastante sugestivos. A poliúria e polidipsia, ou seja, o aumento do
consumo de água e do volume urinário, são sinais também de DRC, porém muito
mais tardios. O agravamento pode gerar problemas como úlceras, anemia,
infecções oportunistas, alterações cardiacas e cegueira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-Diagnóstico<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O medico veterinario
deve realizer uma anamnese detalhada, além de realizar exames clínicos e
laboratoriais periódicos, incluindo principalmente o hemograma, creatinina
sérica, sumário de urina e relação proteína/ creatinina urinária. Outros exames
complementares que podem ser realizados são cultura da urina, radiografia,
ultra-sonografia, e afericao da pressão sanguínea. Assim, temos condições de diagnosticar
precocemente o doente renal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-Tratamento<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O tratamento irá
depender do grau da insuficiência renal, determinado pelo painel de exames, mas
fundamentalmente a alimentação e a hidratação são os esteios da terapêutica da
DRC. O paciente renal tem uma grande perda proteica, consumindo massa muscular,
assim a nutrição é um fator preditivo importante, sendo a baixa de peso muito
correlacionada a prognóstico ruim. O ideal é que se forneça ração específica
para doente renal, porque estas possuem uma quantidade e qualidade recomendada de
proteínas, além de baixo níveis de fósforo. <b>Entretanto, muita atenção e cuidado nesta fase de troca de alimentação,
muitos gatos não aceitam facilmente a nova dieta, e alguns não aceitarão nunca</b>.
Portanto, é importante o bom senso, gato não pode ficar sem comer. Muitas vezes
temos que manter a alimentação rotineira e mudarmos gradativamente. Isto é
verdade também em pacientes internados ou totalmente anoréxicos, que nauseiam
facilmente, sendo inútil forçar a alimentação. Nestes pacientes, não podemos
esquecer de colocarmos sondas alimentares, nasogástricas ou esofágicas,
lembrando que fluidoterapia não alimenta ninguém.A hidratação do paciente, em
casos iniciais pode ser feito na própria casa, por vial oral ou até por via
subcutânea, sendo um procedimento simples que muitos proprietários podem fazer,
com um pouco de treinamento e obedecendo as indicações do
veterinário.-Prevenção É a base de uma medicina mais eficaz e inteligente.
Recomenda-se a realização de ultrassonografias periódicas, principalmente em felinos
idosos, como também em raças predispostas a doenças genéticas, podendo-se
detectar alterações precocemente. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O ideal é que se
forneça mais água e alimentos úmidos, aumentando a ingesta de líquidos,
favorecendo o fluxo renal. Deve- se ter muito cuidado com a administração de
medicamentos aos nossos gatos, muitas substâncias oferecem riscos à saúde renal
, incluindo antibióticos e antiinflamatórios bem comuns. Assim, é fundamental o
acompanhamento de um veterinário preparado, que juntamente com a dedicação do
tutor, consegue-se o prolongamento da vida do paciente renal, com boa qualidade de vida, o que é o mais
importante.<o:p></o:p></span></div>
Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-61381321192523033492016-03-18T20:37:00.002-03:002016-03-20T21:47:47.355-03:00Castração Precoce* <div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
*Por Gabriela Guedelha </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhLYnoVoxeF8lTEpJDGmUYTIvs7tCL3Eo7kfrZvG3zEGRlNpG-HMSLoAKtGmqxonzhmrL1qQqEZrxYYQG9bF_vks8MAo9TyyBJRBzhYyeKYxvr5jEKjEibpm9AE7G_cNoXmBXBYtOPlag/s1600/IMG-20151130-WA0028.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhLYnoVoxeF8lTEpJDGmUYTIvs7tCL3Eo7kfrZvG3zEGRlNpG-HMSLoAKtGmqxonzhmrL1qQqEZrxYYQG9bF_vks8MAo9TyyBJRBzhYyeKYxvr5jEKjEibpm9AE7G_cNoXmBXBYtOPlag/s320/IMG-20151130-WA0028.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
A
castração ou esterilização precoce, é
definida como uma esterilização cirúrgica de animais sexualmente imaturos (6 a
14 semanas de idade). sendo esta a principal forma de controle da populações, ja
que a gestação em gatas pode ocorrer a partir de 4 meses, além de ser uma forma
de controlar doenças infecciosas como FIV e FeLV e neoplásicas como o tumor de
mama e próstata, além disso, elimina possibilidades de problemas como tumor no
testículo e uterino e piometra, sem contar que o seu animal não passará pelo
stress do cio, tornando-se então animais mais calmos, carinhosos e menos
agressivo. <b><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b>Por que fazer a castração precoce?<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
1. Evita
a proliferação desordenada de gatos, pois existe um grande número de animais
abandonados nas ruas. Desse modo, a idade ideal para a esterilização seria
antes da puberdade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
2. Elimina
o risco de piometra , que é uma infecção bacteriana que acomete o útero de
gatas não castradas. É responsável por um índice elevado de mortalidade, quando
não diagnosticada precocemente. Essa doença ocorre no endométrio que sofreu
hiperplasia endometral cística em decorrência de uma estimulação prolongada de
hormônios. Desse modo, essa patologia não ocorrerá em animais castrados pois o
útero será retirado na cirurgia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
3. Diminui
consideravelmente o risco de neoplasias hormônio-dependentes como tumor de mama,
útero, ovário, testículo, próstata, tireóide e osteossarcoma, em que em alguns
casos os riscos podem chegar a inexistir após a castração. O risco de
desenvolvimento de neoplasias mamárias em gatas castradas antes do primeiro
ciclo estral é de 0,05%, após o primeiro cio sobe para 8%, chegando a aproximadamente
26% quando a castração ocorre após o segundo cio.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
4. Problemas
de comportamento como marcação de território com urina, agressividade e cio são
eliminados com a castração precoce,e também desse modo o animal possui menos
risco de contrair doenças infecto-contagiosas como FIV e FeLV, pois podem ser
transmitidas por arranhaduras e mordeduras.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
5. É
um procedimento cirúrgico simples, seguro , com um tempo mais curto de
procedimento cirúrgico, melhor abordagem intra-abdominal e recuperação mais
rápida do paciente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b>Mitos que devem ser quebrados:</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
1. Não
causa problemas no desenvolvimento e crescimento:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Estudos
mostram que falta de estrógeno ou testosterona em animais castrados atrasa o
fechamento das placas epifisárias, o que, ao contrario do que se pensa, leva ao
maior crescimento e desenvolvimento ósseo do animal. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
2. Quando
realizado um manejo nutricional não predispõe a obesidade<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
A
obesidade em animais castrados vem sendo bastante discutida, no entanto estudos
mostram que não há diferenças significativas entre animais castrados e animais
não-castrados que não praticam exercício regularmente e tem alimentação disponível
à vontade. A obesidade é um dos mais comuns problemas nutricionais em cães e
gatos e varia com a raça, idade, dieta,
exercícios diários e sexo do animal. Gatos castrados ou não,
podem ganhar peso se não tiverem uma alimentacao regular e não praticarem
exercício fisico, portanto é recomendado para qualquer animal, que se faça o
controle da ração de acordo com as indicações veterinárias, que deverá fazer um
manejo nutricional baseado nas necessidades do seu felino. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
3. Não
predispõe a obstrução urinária <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Existe
uma crença popular que a esterilização precoce em gatos pode predispor à
obstrução urinária, porém estudos comprovam que gatos castrados aos 5 meses e
gatos maduros sexualmente possuem o mesmo diâmetro uretral. Estudos posteriores
mostraram também que gatos castrados precocemente não possuíam predisposição
para desenvolver obstrução uretral ou outras desordens do trato urinário
inferior. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b>Desse modo,
parece não existir razões válidas
contra a castração precoce, na verdade, existem várias vantagens dar uma melhor qualidade de vida ao seu
animal.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-71604946486024794622015-11-04T23:15:00.001-03:002015-11-04T23:16:38.514-03:00Megaesôfago em Felinos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6msJpalh5mUhQm2S_rpWj-ME5pHlyAtljixAeEOVl6AXod2dKndm4ioDM0iAzpsH5DoyhQxfUfXCDsNSbgWpERX-pI8cSxsaXlK4NCPQJPVrxiG3SfCYTQNJImaHXsBR4kSjrNEeGhSo/s1600/Apresenta%25C3%25A7%25C3%25A3o1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6msJpalh5mUhQm2S_rpWj-ME5pHlyAtljixAeEOVl6AXod2dKndm4ioDM0iAzpsH5DoyhQxfUfXCDsNSbgWpERX-pI8cSxsaXlK4NCPQJPVrxiG3SfCYTQNJImaHXsBR4kSjrNEeGhSo/s320/Apresenta%25C3%25A7%25C3%25A3o1.jpg" width="220" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21.3px;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 16.8667px;"><br /></span></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21.3px;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 16.8667px;"><br /></span></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21.3px;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 16.8667px;"> O megaesôfago é caracterizada pela dilatação esofágica sendo observada uma perda parcial ou total do seu peristaltismo. Ocorre devido a uma desordem neuromuscular ou mesmo em casos obstrutivos por presença de neoplasias.</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21.3px;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 16.8667px;"> As desordens neuromusculares podem ser classificadas como congênitas, onde o animal já nasce com a alteração, ou adquirida, que pode ocorrer de forma idiopática no animal adulto sem antecedentes de problemas esofágicos, ou, como também, secundárias a doenças que causem alterações motoras no esôfago. </span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #444444; line-height: 16.8667px;"> As neoplasias esofágicas<span style="line-height: 20.8267px;"> apesar de</span> raras em felinos, <span style="line-height: 20.8267px;">são consideradas importantes causas de megaesófago, </span>sendo o leiomioma, leiomiossarcoma, osteossarcoma, fibrossarcoma, carcinoma de células escamosas e plasmocitoma as mais comumente encontradas. Os sinais clínicos mais comuns são regurgitação oral ou nasal, disfagia, perda de peso, nodulação na região do pescoço, dificuldade respiratória e dilatação do esôfago. O diagnóstico deve ser baseado na anamnese, exame clínico e radiografias comuns ou contrastadas, sendo a retenção de ar, a disfunção motora e a presença de um material radiodenso na região esofágica os achados característicos no exame de imagem. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #444444; line-height: 16.8667px;"> A excisão cirúrgica é o tratamento de escolha quando se pensa de uma forma curativa. O tratamento clínico e paliativo pode ser realizado oferecendo-se pequenas refeições semi-sólidas ou líquidas, em pequenas quantidades, sempre com o animal em posição elevada. O</span><span style="background-color: white; color: #444444; line-height: 16.8667px;"> prognostico dependente d</span><span style="background-color: white; color: #444444; line-height: 16.8667px;">a severidade do caso e da sua causa</span><span style="background-color: white; color: #444444; line-height: 16.8667px;">.</span></span></div>
Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-24088530830272072842015-03-13T23:54:00.000-03:002015-03-21T16:53:43.375-03:00 Exodontia como Tratamento da Estomatite- Gengivite Felina<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu0y_Uae6HB4UrVm5oiWso_w7Lo9any8CY6XBaDxqJr4Zeqpu7M2wZGSadlaky2CVQP33K9E-bmMY3IkSeCJclhSGVhm22r381noCUZkSGg5o83SZzve8DX_TURS_UohWL7Mr26T477-c/s1600/IMG-20150204-WA0004.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu0y_Uae6HB4UrVm5oiWso_w7Lo9any8CY6XBaDxqJr4Zeqpu7M2wZGSadlaky2CVQP33K9E-bmMY3IkSeCJclhSGVhm22r381noCUZkSGg5o83SZzve8DX_TURS_UohWL7Mr26T477-c/s1600/IMG-20150204-WA0004.jpg" height="320" width="180" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Conforme abordado em post anterior( <a href="http://medfelina.blogspot.com.br/2014/06/gengivite-estomatite-felina.html">http://medfelina.blogspot.com.br/2014/06/gengivite-estomatite-felina.html</a> ), a gengivite- estomatite felina é um quadro inflamatório grave da cavidade oral de gatos, que leva a um grande desconforto e dor, dificultando a mastigação e ingestão de alimentos, diminuindo bastante a qualidade de vida do paciente felino. O tratamento ainda é controverso, sem grandes alternativas eficazes. Entretanto, a exodontia total tem demonstrado que ainda é o procedimento com melhores resultados, muitas vezes podendo-se poupar os dentes incisivos e caninos.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A dentição normal de um gato adulto é composta por 30 dentes, sendo constituído de 12 incisivos( 6 superiores e 6 inferiores), 4 caninos, 10 pré- molares(4 inferiores e 6 superiores) e 4 molares( 2 superiores e 2 inferiores). Estes devem começar a irromper por volta dos 5 meses de idade. É fundamental o conhecimento da anatomia desses dentes, principalmente porque a maioria dos pré-molares e molares possuem raiz dupla, sendo que dois molares superiores possuem três raízes. Estas particularidades são importantes para a técnica correta da exodontia, aonde os dentes devem ser incididos com uma broca e caneta odontológica de alta rotação, a fim de "transformá-los" em dentes de uma só raiz, fascilitando o processo de luxação e extração, sem fraturar raízes e danificar as estruturas ósseas adjacentes. Não deve permanecer nenhum fragmento de raiz nos alvéolos remanescentes, somente assim é garantida a diminuição do processo inflamatório oral. Assim, o uso de equipamentos odontológicos próprios para a espécie felina é essencial para uma técnica segura e correta.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Acredita-se que o efeito benéfico da exodontia nesses animais deve-se ao fato de que ocorra uma diminuição da carga antigênica na cavidade oral, incluindo a própria microflora bacteriana, placas e dentes com lesão de reabsorção, levando a uma amenização dos sinais inflamatórios. Diversos estudos apontam uma melhora de 80% dos sinais clínicos, variando de animal para animal, de acordo com as doenças associadas ou etiologia. Comportamentalmente, esses gatos demonstram maior satisfação ao contato com seus proprietários, melhoram o grooming, aumentam o apetite e ganham peso, principalmente pelo alívio da dor, além de que necessitam de uma menor dose ou frequência de medicações, como os corticóides. Incrivelmente estes pacientes se alimentam bem melhor do que antes, quando tinham a dentição completa.</div>
Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-84270627468752176222014-08-24T21:30:00.000-03:002014-08-25T00:46:29.160-03:00Obstrução Uretral<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> A
obstrução uretral em felinos é um quadro
emergencial que necessita de uma intervenção rápida, já que pode levar ao óbito
do paciente. O tratamento deverá se basear no controle da dor do paciente, na
correção dos efeitos sistêmicos da uremia e prevenção das recidivas. Essa
obstrução pode ser atribuída aos urólitos e plugs (mais comum em gatos), à
infecção, à neoplasia, a trauma ou a causas iatrogênicas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> Os
sinais clínicos apresentados por gatos obstruídos dependem da duração da doença
e do grau da obstrução, mas normalmente pode-se observar várias tentativas para
urinar, com emissão de pouca urina em diversos locais e com coloração
avermelhada ou mesmo a não emissão de urina.Vale salientar que os machos são
mais propensos a este quadro, devido a disposição anatômica da uretra longa e
estreita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span class="MsoCommentReference"><span style="font-size: 8.0pt;"> </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">O
diagnóstico é baseado no histórico clínico e exame físico do paciente, sendo
essencial a realização dos exames complementares como exames radiográficos e
ultrassonográficos , além de exames laboratoriais que servirão para verificar a
evolução da doença. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">DESOBSTRUÇÃO
URETRAL<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> O procedimento
recomendado para desobstrução do lúmen uretral depende do grau de obstrução e
da posição anatômica do urólito ou plug, podendo ser feita a: Massagem uretral distal
e desalojamento do plug; esvaziamento da
bexiga superdistendida, que pode ser feito através da indução de micção pela
suave palpação da bexiga ou cistocentese; Desobstrução do lúmen uretral por
propulsão hídrica com posterior lavagem da vesical e cateterização. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Recomenda-se ainda o procedimento cirúrgico quando
nenhum dos protocolos médicos clínicos são eficazes para alivio da obstrução,
principalmente quando associado a infecção urinária persistente ou quando as
reincidivas do quadro levam ao comprometimento da função renal e danos anatômicos
como estenose de uretra. É importante que se faça, independente do procedimento
desobstrutivo adotado, uma investigação das causas dessa obstrução.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">PROCEDIMENTO
CIRÚRGICO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVVumzaiBAubNjVQVoXUR9unPdCszq0JKPY9_NShKZ420EqQDHpY_qA0hjoFnoTHYwurtPVziZwO_Xi05b9NCAhtxblZjgrEOAK1QSqiH1IpmzIThHsqlBsY_aCpO0PRfRuYKlKczBb_U/s1600/CIRURGIA+URETROSTOMIA.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVVumzaiBAubNjVQVoXUR9unPdCszq0JKPY9_NShKZ420EqQDHpY_qA0hjoFnoTHYwurtPVziZwO_Xi05b9NCAhtxblZjgrEOAK1QSqiH1IpmzIThHsqlBsY_aCpO0PRfRuYKlKczBb_U/s1600/CIRURGIA+URETROSTOMIA.JPG" height="240" width="320" /></a></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Uretrostomia perineal<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> É um
método cirúrgico de desvio urinário que consiste na remoção do pênis do
paciente com o intuito de criar um novo orifício com uma abertura maior entre a
uretra pélvica e a pele na região perineal, para realização desse procedimento
é necessário que seja feito a castração do animal. Quando esse procedimento é indicado
e realizado adequadamente, é benéfico para o paciente e gera poucas
complicações, no entanto não se pode descartar a maior facilidade de infecção bacteriana
do trato inferior. Em casos de complicações cirúrgicas é comum observar estenose
uretral, incontinência fecal ou urinária, hemorragias, extravasamento de urina
e deiscência de sutura.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Uretrostomia pré-púbica <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> A
uretrostomia pré-púbica é uma técnica de desvio urinário permanente onde uretra
é desviada para a região abdominal ventrocaudal. Esse procedimento é indicado
em casos de estenose uretral, que se desenvolve pela formação de tecido de cicatricial
excessivo que acontece em decorrência de uretrostomia perineal mal sucedida, ou
em casos em que a falta de pele na região perineal impede a realização da
uretrostomia perineal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> As
infecções bacterinas tornam-se mais freqüentes em animais que realizaram a uretrostomia
pré-púbica quando comparados com animais que realizaram a uretrostomia perineal.
Isso ocorre devido à uma maior redução no comprimento da uretra e aumento do
seu diâmetro o que também pode levar a uma incontinência urinária, entretanto, nesses
casos o risco de estenose é mínimo, já que nessa região o diâmetro da uretra é três a quatro vezes
maior que na região perineal. A dermatite amoniacal podem ser diminuída caso
durante o procedimento cirúrgico tenha-se o cuidado de evitar tensão tecidual
no orifício uretral e a justaposição da mucosa uretral à margem da pele.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Obs:</span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> Não se deve realizar nenhum procedimento cirúrgico em gatos urêmicos, sendo indicado a fluidoterapia pré-operatória e a correção dos
desequilíbrios eletrolíticos e ácido-básicos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">PREVENÇÃO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Mudar a dieta do animal, procurando fornecer ração
enlatada ou úmida, que tem um maior teor de água;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Fornecer água fresca em todas as ocasiões;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Promover diariamente a higiene da caixa de
defecação/micção;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Evitar a obesidade, mediante a limitação da
ingestão de calorias;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt; line-height: 115%;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Monitorar
paciente através de exames físicos e laboratoriais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-85788171025958643062014-07-14T22:02:00.001-03:002014-07-24T20:32:07.353-03:00Corpo Estranho Linear<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglRKaK3mcady2pA9GMmI1Q13KkYf3xwaaX4ApYxbGJ1DhsiMzMfuuRIRHlpjc42PxEn0tylUFFZ73ZNhYzHsMtKq8j-S0rZKqzL1xBd_tTlAKfjtejosn0UAZAO2DeurafOIBlbDNVpO0/s1600/corpo-estranho+linear.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Reginaldo Pereira" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglRKaK3mcady2pA9GMmI1Q13KkYf3xwaaX4ApYxbGJ1DhsiMzMfuuRIRHlpjc42PxEn0tylUFFZ73ZNhYzHsMtKq8j-S0rZKqzL1xBd_tTlAKfjtejosn0UAZAO2DeurafOIBlbDNVpO0/s1600/corpo-estranho+linear.JPG" height="325" title="Catus Medicina Felina" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><i>" Os opostos se distanciam um do outro, não por linha reta, mas em um círculo e, por isso, os extremos sempre se tocam e se tornam iguais." José Pedro Andreet</i></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<h4>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> A grande seletividade nutricional dos gatos e sua cuidadosa mastigação tornam esses animais menos predispostos a ingestão de corpo estranho. No entanto, a ingestão de corpo estranho linear, que se classificam como pedaços de barbante, linhas de costura, pano e fio dental, são mais comumente visto nessa espécie podendo ser classificado como um distúrbio comportamental.</span></span></h4>
<div>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<h4>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como se desenvolve?</span></h4>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<h4>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal;"> A ingestão de corpo estranho linear acontece mais facilmente em gatos do que em cachorros, pois a medida que eles mastigam ou brincam com pedaços de lã, fio ou qualquer outro corpo estranho linear, as papilas presentes na língua dificultam a expulsão do material, portanto acabam engolindo-o. É comum que nos primeiros dias uma parte do objeto fique preso na base da língua ou no piloro e o restante se desloque para o interior do intestino. A medida que as ondas peristálticas se acentuam o objeto tenta avançar no trato gastrointestinal e pode acabar causando obstrução parcial ou total, laceração da mucosa gastrointestinal com posterior peritonite e intussucepção.</span></h4>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal;"><br /></span></div>
<h4>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sinais clínicos</span></h4>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<h4>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal;"> Os sinais clínicos dependem da localização do tempo e da integridade vascular do segmento envolvido, no entanto sinais como anorexia, disfagia, odinofagia, regurgitação, dispnéia, vômitos, inquietação, letargia são os mais comuns, podendo , ainda,ter o risco de ruptura gastrointestinal, peritonite e morte.</span></h4>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal;"><br /></span></div>
<h4>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Diagnóstico</span></h4>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<h4>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal;"> A anamnese, os sinais clínicos e o exame físico bem apurado podem levar a um bom diagnóstico, principalmente em casos que o corpo estranho seja palpável, no entanto estes devem ser associados aos exames de imagem do trato gatrointestinal, como radiografia, ultra-sonografia e endoscopia, que permitem uma maior precisão, já que muitas vezes determinam o local, a causa da lesão e a gravidade do processo. No exame radiográfico contrastado e na ultrassonografia pode-se ver o intenso pregueamento intestinal, com um aspecto de “colar- de- pérolas” na imagem, o que é patognomônico.</span></h4>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal;"><br /></span></div>
<h4>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tratamento</span></h4>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<h4>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal;"> O tratamento varia de acordo com o estado do animal, podendo ser conservador em casos recentes de ingestão em que o corpo estranho ainda esteja preso na base da língua, sendo nesses casos indicado o corte do objeto e monitoramento para certificar-se da sua passagem pelo intestino sem maiores dificuldades. É importante salientar que não é recomendado puxar o corpo- estranho linear, pois a chance de laceração e lesão gastrointestinal é grande. A retirada deste através da endoscopia também é uma alternativa. O procedimento cirúrgico, como gastrotomia e ou enterotomia é indicado caso não seja observado melhora dos sinais clínicos. Casos que são diagnosticado um distúrbio comportamental é necessário além do procedimento cirúrgico mudanças nos hábitos alimentares, comportamentais e até mesmo uso de medicamentos.</span></h4>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal;"><br /></span></div>
<h4>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Prognóstico</span></h4>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<h4>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal;"> O prognóstico depende do conteúdo ingerido e do grau de acometimento do animal, podendo ser classificado como bom, caso não haja peritonite séptica grave ou se não houver necessidade de uma extração intestinal maciça, sendo estes casos mais relatados em gatos que em cães.</span></h4>
<h4>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal;"><br /></span></h4>
</div>
Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-56045370123657150832014-06-22T18:32:00.000-03:002014-07-24T20:34:51.276-03:00Gengivite- estomatite Felina<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4j-oar2DcQvMUm1HcHsPPIMiwxbkl5B2p6g2FN0wTbpL69AaAfmt2yt58zDwe6ztDmgFNDYVFNpnfu9hzRjQ9LgVMmIssrs5lAB6zq_ZZHGaDN7p02j7PLAKLAyUaO8MD9OQ6kvtVM8U/s1600/20140327_095500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4j-oar2DcQvMUm1HcHsPPIMiwxbkl5B2p6g2FN0wTbpL69AaAfmt2yt58zDwe6ztDmgFNDYVFNpnfu9hzRjQ9LgVMmIssrs5lAB6zq_ZZHGaDN7p02j7PLAKLAyUaO8MD9OQ6kvtVM8U/s1600/20140327_095500.jpg" height="320" width="192" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Há vários tipos de afecções orais em gatos, dentre elas, a gengivite-estomatite crônica é uma das mais presentes na clínica de felinos, além da reabsorção odontoclástica. É uma doença que acomete uma boa parte da população felina doméstica, trazendo grandes transtornos à saúde destes animais.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> O gato acometido apresenta um grande desconforto e dor ao abrir a boca, muitas vezes deixa de se alimentar e reluta até em ingerir líquidos. Pode haver sialorréia e sangramento oral espontâneo com um aumento de linfonodos submandibulares. Clinicamente, no exame intra-oral, pode-se perceber uma intensa proliferação de tecido inflamatório, principalmente nas regiões mais posteriores da boca nos chamados arcos glossopalatinos, o que pode acompanhar uma secreção purulenta e severa halitose.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Vários agentes etiológicos são incriminados, principalmente vírus, como o Calicivírus Felino e o Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV), além de bactérias da própria microflora oral do gato. Fatores genéticos também são investigados, determinadas raças parecem ser mais predispostas, como os siameses e persas. Entretanto, fatores imunológicos individuais parecem ser mais determinantes no desenvolvimento do quadro. Já há comprovação de que nos gatos acometidos há uma alteração no nível de imunoglobulinas salivares em comparação a gatos sadios. Os animais com gengivite-estomatite apresentam um nível salivar de IgA em menor quantidade do que os que não apresentam a doença. Além de que há um aumento da expressão de Interleucinas (IL-6 e IL-4) na mucosa dos gatos enfermos. Entretanto, não se sabe se essas alterações se relacionam com a causa ou seria uma consequência da enfermidade.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> O tratamento mais utilizado atualmente é a imunossupressão com corticosteróides, pricipalmente a prednisolona, podendo-se associar com antibióticos. Recomenda-se também um tratamento periodontal criterioso. No entanto, a terapia muitas vezes é de resposta parcial, com resultados limitantes, aonde na maior parte dos quadros é necessário um longo tempo de administração, aumentando o risco de efeitos indesejáveis da medicação. A exodontia, ou seja, a extração de todos ou a maioria dos dentes, ainda é a mais recomendada forma de tratamento, apesar da radicalidade aparente, a retirada dos dentes leva a uma diminuição da antigenicidade oral, o que diminui a resposta inflamatória local na maioria dos casos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Assim, ainda há um longo caminho de estudos e pesquisas a fim de elucidarmos a etiologia e patogênese da Gengivite-Estomatite Crônica Felina, até chegarmos a um tratamento mais eficaz e conservador.</span></div>
<br />Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-44623718810743548562013-04-14T00:04:00.000-03:002014-07-24T20:48:38.287-03:00O Gato e a Síndrome de Pandora<br />
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJZGmRDizodh5hca4tee7vmzHdFlpZ9MaxW1wYRAc5YgEgxnld1h-M9XGhZdHoqncD7-OqwACL4BvPcfh908DXjY_C1SzWF3QtheZ8pViZnuA9wTlMQIL82xzCvEwgmhAJR6tieK_opZo/s1600/IMG076.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJZGmRDizodh5hca4tee7vmzHdFlpZ9MaxW1wYRAc5YgEgxnld1h-M9XGhZdHoqncD7-OqwACL4BvPcfh908DXjY_C1SzWF3QtheZ8pViZnuA9wTlMQIL82xzCvEwgmhAJR6tieK_opZo/s320/IMG076.jpg" height="320" width="240" /></a><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-size: medium;"> </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Caixa de Pandora, de acordo com a
mitologia grega, era um artefato, na verdade um jarro, que continha todos os
males do mundo. A mesma foi confiada à Pandora, por seu pai, Zeus, com uma
condição de jamais abrí-la. Numa crise de curiosidade, Pandora desobedeceu e ao
abrir a Caixa libertou todos os malogros existentes, como ódio, inveja, raiva e
desamor. Mas o que os nossos felinos têm a ver com essa história?</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"> Longe de os gatos representarem os males do
mundo, pois sabemos o quanto nos fazem
bem. Na realidade essa Síndrome é uma analogia a constelação de sinais e
distúrbios do gato que sofre de Doença do Trato Urinário Inferior, com a Caixa,
enigmática, que parecia esconder todos os malogros possíveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"> Gatos acometidos pela Doença do Trato
Urinário Inferior podem também apresentar sinais de comorbidades, sendo comuns:
Dermatites psicogênicas, distúrbios neurológicos, endócrinos e comportamentais.
Acredita-se que assim, estes animais podem sofrer de um “mal” muito mais amplo
e pouco compreendido, ou seja, a Síndrome de Pandora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"> Sabe-se realmente, que há fatores comuns que causam ou predispõem os
gatos a estas enfermidades; Como a obesidade, o sedentarismo e a
super-população. Animais que convivem em situações de estresse constante, em atrito
com outros indivíduos ,ambientes pequenos, pouca atividade física, são
condições predisponentes a estas morbidades, que muitas vezes vêm associadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"> Assim como o mito de Pandora, em que a
Esperança permaneceu no fundo da Caixa, há também bonança para estes pacientes
que sofrem destes males. A modificação multimodal do ambiente é fundamental para a
recuperação destes animais. O enriquecimento do local aonde vivem podem
resolver a quase cem por cento a sintomatologia, mesmo sem o uso de fármacos.
Prover o animal de esconderijos, brinquedos, jogos e estímulos, favorece a
diminuição de estresse, protegendo-os do efeito “colateral” do Sistema Nervoso
Simpático.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> É importante que o clínico veterinário e o
proprietário entendam que a Cistite no
paciente felino é multifatorial. Com uma visão” holística”, poderemos detectar
os fatores desencadeantes e consequentemente tratar melhor nossos pacientes.</span><span style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></div>
Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-47746852887252161992012-07-16T23:29:00.000-03:002012-07-16T23:34:45.081-03:00Hiperglicemia em Gatos<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN0b3ueBCMeQRTLnd4IM4pV0lv1Iepd9wutsmb74khcyFHjFnDrtpWJ2d6oV68cNKSORn-NuwXerg0haCOwV0jkw-TPtUNZeiJKWe_hLia5iuzWGHcm98iS5O8Eif0GDPwGnQzu0Xpykg/s1600/DSC00460.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN0b3ueBCMeQRTLnd4IM4pV0lv1Iepd9wutsmb74khcyFHjFnDrtpWJ2d6oV68cNKSORn-NuwXerg0haCOwV0jkw-TPtUNZeiJKWe_hLia5iuzWGHcm98iS5O8Eif0GDPwGnQzu0Xpykg/s320/DSC00460.JPG" width="320" /></a></div>
A hiperglicemia é uma alteração comum na clínica de felinos.Sabe-se que eventos estressantes associados a procedimentos clínicos,como coleta de exames,internamentos e consultas,tornam o felino hiperglicêmico momentaneamente.A liberação de noradrenalina e ativação do sistema nervoso simpático podem até mesmo proporcionar uma glicosúria.Devendo assim,o clínico ficar alerta para não cometer erros no diagnóstico e tratamento do paciente.</div>
<div style="text-align: justify;">
O metabolismo do felino o diferencia totalmente dos outros animais domésticos.Gatos são carnívoros verdadeiros,e assim,não conseguem metabolizar com habilidade a glicose.Possuem uma atividade mínima da enzima hepática chamada Glicoquinase,que é responsável pela fosforilação da glicose no fígado.Além disso têm uma atividade mínima da Glicogênio-sintetase,portanto não conseguem converter perfeitamente a glicose em glicogênio,sendo mais susceptíveis à hiperglicemia,possuindo assim,uma dificuldade em controlar a mesma.</div>
<div style="text-align: justify;">
Interessantemente,gatos anoréxicos geralmente também estão em hiperglicemia.Fatores inflamatórios,como interleucinas,citocinas,fator de necrose tumoral,inibem a ação da insulina.Portanto,é muito comum em gatos hospitalizados,quadros de hiperglicemia.Embora este evento seja comum também em cães e em humanos,acredita-se que em felinos ocorra muito mais.</div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns importantes estudos já foram publicados relatando a prevalência e a significância da hiperglicemia em gatos hospitalizados.Em um trabalho mais recente,Ray <i>et al</i>(2009),relatou que em um grupo de 182 gatos internados devido a causas variadas,64,8% encontravam-se em hiperglicemia,e que os mesmos tiveram um período de hospitalização muito maior,em comparação aos normoglicêmicos.Dentre os óbitos,66,7% também eram hiperglicêmicos,o que demonstra a relevância do estado glicêmico no prognóstico do felino enfermo.Percebeu-se também que 93,7% dos gatos em estado febril estavam hiperglicêmicos,o que é justificado pela interferência dos mediadores inflamatórios no controle glicêmico.</div>
<div style="text-align: justify;">
O que o clínico veterinário deve saber,diante da comum hiperglicemia no gato,é que NÃO se deve administrar fluidos ricos em glicose no paciente felino,principalmente em estados anoréxicos e críticos.O que menos o felino precisa neste momento é de glicose,já que não têm as condições necessárias para "lidar" com esta.A pronta e assistida hidratação,associada à alimentação enteral é o recomendado para essas situações.</div>Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-44873965115982050942012-04-16T21:45:00.000-03:002012-04-17T08:39:33.155-03:00O Uso do Meloxican em Felinos com Doenças Articulares.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX1xguNI_0uP7SuU35tr99aQe3YGeVMvDQHp6UedMZfAdl4ue3aIaruWYZU2wLH6p-nWxrNySzsfCtF3w2W4rfMGuYD9HKYk3KAa4iSWADVgRfM-wQnCKh8_rmbLUIdTLIJUmz7WUD9UI/s1600/IMG133.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX1xguNI_0uP7SuU35tr99aQe3YGeVMvDQHp6UedMZfAdl4ue3aIaruWYZU2wLH6p-nWxrNySzsfCtF3w2W4rfMGuYD9HKYk3KAa4iSWADVgRfM-wQnCKh8_rmbLUIdTLIJUmz7WUD9UI/s320/IMG133.jpg" width="296" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As Doenças Articulares Degenerativas(DAD's) são quase sempre subdiagnosticadas em gatos.Osteoartrites de articulações apendiculares e degenerações de discos intervertebrais são muito mais comuns em felinos do que se diagnosticam no dia-a-dia da clínica.Um estudo retrospectivo com 100 gatos com mais de 12 anos de idade(com a média de 15 anos) foi demonstrado que em 90% destes, haviam sinais radiográficos de DAD,principalmente osteoartrite(HARDIE <i>et al,</i>2002).Em outro trabalho,foi encontrado evidências de DAD em 67% de felinos necropsiados com média de idade de 10,5 anos(READ <i>et al,</i>1968).Em artigo mais recente(LASCELLES <i>et al, </i>2010),foi evidenciado sinais radiográfico de DAD em pelo menos uma articulação,em 91% dos gatos de um grupo com a faxa etária de 6 meses a 20 anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Acredita-se que o estilo de vida e comportamento do felino,dificultem o diagnóstico da doença articular degenerativa,pois é uma espécie que "esconde" mais os sinais,comparativamente com o cão.Entretanto,determinadas mudanças podem ser notadas pelo proprietário e repassadas ao clínico: dificuldade ou relutância em pular e subir móveis,claudicação,diminuição do "grooming",dor à manipulação,diminuição da defecação,hipoanorexia,são sinais que podem ser observados.</div>
<div style="text-align: justify;">
Estas condições determinam um impacto considerável na vida do felino geriátrico,assim um controle dessas alterações,principalmente o controle a longo prazo da dor ,é muito importante para a melhora substancial da qualidade de vida do nosso paciente.Porém,o uso de antiinflamatórios,principalmente os não-esteroidais(DAINES),devem ser instituído com extrema cautela em gatos mais idosos,pois geralmente os problemas articulares coexistem com as disfunções renais,comuns nos felinos desta idade.</div>
<div style="text-align: justify;">
O meloxican têm sido utilizado em diversas pesquisas para o tratamento a longo prazo da DAD,com a prescrição de doses mínimas,durante longos períodos,mesmo em felinos nefropatas.Um estudo bem atual e interesssante(GOWAN <i>et al </i>,2011),utilizou cerca de 214 gatos,com mais de 7 anos,com pelo menos duas das seguintes evidências de DAD: Diminuição da habilidade em pular; Achados físicos,como dor,crepitação ou efusão articular e/ou achados radiográficos sugestivos. Foram divididos em quatro grupos: Animais com insuficiência renal em tratamento com meloxican,animais sem insuficiência renal em tratamento com meloxican e dois grupos controles,tanto de nefropatas como normais,sem tratamento com meloxican.A dose utilizada nos gatos tratados foi de 0,02mg/kg SID,por mais de 6 meses.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os proprietários foram educados a dar o medicamento sempre com alimento ou após refeição,e não continuar o tratamento em casos de vômitos,diarréia e desidratação.Todos os gatos foram examinados e acompanhados periodicamente através de avaliação física,escore corporal e hidratação;perfil bioquímico sérico e urinálise,com estadiamento pela creatinina sérica e densidade urinária.Os resultados foram bastante interessantes,não sendo detectado nenhum efeito deletério do meloxican nestes animais,mesmo nos doentes renais.Até mesmo a média da creatinina sérica no grupo de nefropatas tratados com o fármaco ,foi menor do que a média do grupo dos nefropatas que não receberam o medicamento. </div>
<div style="text-align: justify;">
Há duas hipóteses para o efeito benéfico do meloxican nestes casos: primeiramente a excreção predominantemente fecal do mesmo(cerca de 80%) e a segunda,que acredita-se que a inflamação crônica do interstício renal pode ser reduzida com o seu uso,mas que precisa de maiores estudos para a comprovação.</div>
<div style="text-align: justify;">
Finalmente,a prescrição criteriosa do meloxican,a longo prazo,para o controle das dores e doenças degenerativas articulares dos felinos,demonstra-se ser segura,desde que o animal esteja normohidratado,normotenso e com comorbidades monitoradas.</div>
<br />Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-59329773529968646162012-04-01T22:19:00.002-03:002016-07-04T01:12:24.056-03:00FIV e FeLV: O que os proprietários devem saber.<br />
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH9W_BzxdphmnAtAvQIKJdg10vRU5SN1uK3ffcE3RuWqgGGYB6QRyRgHbkeq0OotvZR9CWALhFZJsLj3P6KOY67yW3mCmxy3LFJTBXQWtenD3bIkWwhZDSUM0ZLsyBEALWcJ5kC_OT3iY/s1600/DSC_1205.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH9W_BzxdphmnAtAvQIKJdg10vRU5SN1uK3ffcE3RuWqgGGYB6QRyRgHbkeq0OotvZR9CWALhFZJsLj3P6KOY67yW3mCmxy3LFJTBXQWtenD3bIkWwhZDSUM0ZLsyBEALWcJ5kC_OT3iY/s320/DSC_1205.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Tão quão importante o diagnóstico das retroviroses felinas(FIV e FeLV) , é também o esclarecimento e a conscientização dos proprietários em relação à transmissão, epidemiologia e cuidados com o paciente infectado.</div>
<div style="text-align: justify;">
As duas enfermidades possuem algumas características semelhantes, sendo causadas por retrovírus: A FeLV(Leucemia Felina) é por um Retrovírus Gama com vários subtipos e a FIV(Imunodeficiência ou AIDS Felina) é causada por um Lentivírus. Ambos são transmitidos por contato direto, como lambeduras e mordidas, mas também através da amamentação, por via placentária, tranfusões sanguíneas e muito dificilmente pelo coito(FIV).</div>
<div style="text-align: justify;">
São doenças comuns em locais com muitos gatos aglomerados, aonde há o contato direto próximo e frequente entre os indivíduos. Ambientes onde há um fluxo de entrada e saída constante de animais também favorecem a proliferação dos vírus.</div>
<div style="text-align: justify;">
A FIV e a FeLV predispõem aos gatos acometidos várias doenças e quadros mórbidos, diminuindo bastante a espectativa de vida. Ambas podem causar imunodeficiências e surgimento de neoplasias malignas nestes animais. Estes retrovírus destroem as células de defesa do felino, proporcionando infecções secundárias, como distúrbios intestinais, problemas neurológicos, anemias profundas, infecções na pele, micoses, gengivites, periodontites, otites e falência orgânica mais tardiamente. Eles interferem na replicação das células do gato, predispondo o animal infectado à formação de tumores em qualquer região ou sistema orgânico, principalmente ao surgimento de Linfomas.</div>
<div style="text-align: justify;">
O modo de como o gato infectado irá apresentar a doença dependerá da fase da vida em que acontece a contaminação. Pacientes que se infectam quando filhotes ou jovens tendem a desenvolver a enfermidade de uma forma mais grave ou destrutiva.</div>
<div style="text-align: justify;">
O diagnóstico precoce é importante principalmente para impedir a proliferação da doença, mas como também dar um suporte ao felino acometido. Há exames rápidos para a detecção de animais positivos como o sorológico(ELISA), que é o teste inicial a ser realizado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Quando ou quais gatos deverão ser testados?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Gatos recém adquiridos, principalmente vindos da rua, devem ser testados antes de entrarem no ambiente. Filhotes, a partir de 3 meses de idade, ou antes da vacinação. Doadores de sangue. Animais que têm acesso à rua. Todo e qualquer felino doente e gatos que tiveram contato com soropositivos.<br />
<b>Como é o teste rápido?</b><br />
O teste é realizado de forma muito simples: Com poucas gotas de sangue e em 10 minutos, temos o resultado. O teste é duplo, em um mesmo exame seu felino é testado para os dois vírus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O teste FIV e FeLV é de resultado 100% seguro?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Não, nenhum teste é de sensibilidade 100%. Podem ocorrer falsos-positivos e falsos-negativos por problemas na coleta e pela fase da doença no animal, como por exemplo. É muito importante retestar o animal em casos duvidosos com 30 a 60 dias, e é necessário salientar que NEM TODO ANIMAL POSITIVO ESTÁ DOENTE, alguns casos o felino consegue debelar a infecção, ficando livre da doença. Pode-se lançar mão a outros tipos de exames, conjuntamente com os sorológicos, como os testes de PCR RNA-viral ou DNA-viral(Pró-Vírus), e imunoflorescência, ajudando a identificar animais infectantes e não-infectantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>A prevenção é de fundamental importância:</b><br />
Existe vacina somente contra FeLV aqui no Brasil. Gatos de grupos de riscos devem ser vacinados, como os que vivem semi-domiciliados e de ambientes com vários outros indivíduos. Não recomenda-se vacinar animais que vivem isolados em apartamentos, sem contato com outros gatos, não é necessário nestes casos. A castração precoce pode diminuir o risco de infecção visto que dificulta o comportamento de risco do indivíduo em sair e brigar com outros gatos. Deve-se evitar, também, a entrada de novos animais, principalmente não-testados e de origem desconhecida. Em casos positivos recomenda-se separar o felino doente, evitando que este saia ou entre em contato com outro gato.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O tratamento:</b><br />
É praticamente de suporte, visto que os anti-virais humanos recomendados são de difícil acesso. Uma excelente alimentação, cuidados higiênicos, profilaxia dentária, vacinação, vermifugação em dia e claro acompanhamento veterinário,são fundamentais. Devido à natureza das duas doenças, um gato com FIV geralmente vive mais do que um com FeLV. Animais com o vírus da Leucemia Felina tendem a desenvolver quadros mais graves precocemente.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Finalmente,as duas doenças NÃO ACOMETEM O SER-HUMANO. AIDS Felina e a Leucemia Felina NÃO é transmitida ao homem.</div>
<div style="text-align: center;">
<u><br /></u></div>
Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com19tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-79877110135043335852012-02-20T19:07:00.006-03:002012-02-20T19:54:34.387-03:00Foliculite Mural Degenerativa Mucinótica<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhepD4ifZbaXeuunm_PLHNTcWNcBQ8m1XwF3eRnBgvgg-cR_wKmtDo6_trp3GqVSpdQnZql3N-LeyBKM-GBU2uKwvf2295VN_YGUWlB92LwlFIxv-T2T61WLU8fpCAY6K6s7AZFjucRBSg/s1600/DSC02637.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhepD4ifZbaXeuunm_PLHNTcWNcBQ8m1XwF3eRnBgvgg-cR_wKmtDo6_trp3GqVSpdQnZql3N-LeyBKM-GBU2uKwvf2295VN_YGUWlB92LwlFIxv-T2T61WLU8fpCAY6K6s7AZFjucRBSg/s320/DSC02637.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5711354231638154290" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 100%; "> A Foliculite Mural Idiopática Felina ou Foliculite Mural Degenerativa Mucinótica é uma causa rara de dermatite esfoliativa felina.Já é bem conhecida na Europa,entretanto no Brasil ainda é pouco diagnosticada.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 100%; "> Acredita-se que a enfermidade seja uma síndrome em resposta a uma doença sistêmica,principalmente a neoplasias.É originada pela destruição dos folículos pilosos por células inflamatórias,incluindo linfócitos e neutrófilos,compreendendo primariamente a bainha externa do pêlo acima do istmo folicular.A mucina é produzida pelos queratinócitos quando estimulados pela infiltração dos linfócitos no folículo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 100%; "> O felino enfermo é na maioria das vezes adulto a idoso,entre 7 a 12 anos,apresentando uma quadro rápido de alopecia,eritema,crostas e descamação,principalmente facial,mas que logo se distribue para os membros,pescoço e dorso.O aspecto facial fica característico,com um edema de pálpebras e de espelho nasal.Comumente não há prurido,ou se presente,é discreto.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 100%; "> O diagnóstico diferencial deve incluir as dermatofitoses,hipersensibilidade alimentar e atopia,linfoma epiteliotrópico,pseudopelada e timomas.Culturas fúngicas são importantes para descartar os parasitas.Dieta de eliminação também é fundamental para o diagnóstico e até terapia,já que um caso de Foliculite Mural já foi associado à dieta comercial(J. Declerq,2000).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 100%; "> O histopatológico de pele é essencial para se fechar o diagnóstico.As biópsias dever ser sequênciais,assim podemos diferenciar ou mesmo determinar uma neoplasia,como o linfoma epiteliotrópico.Por suspeitar-se também,que a Foliculite Mural seja uma síndrome paraneoplásica,deve-se investigar minuciosamente o paciente,utilizando-se exames bioquímicos e de imagem,como ultrassonografia e radiografias,descartando como por exemplo,um timoma,que pode causar uma dermatite esfoliativa semelhante. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 100%; "> O estado FIV/FeLV do felino é importante,visto que a associação do quadro com o Vírus da Imunodeficiência Felina piora ainda mais o prognóstico,onde há lesões mais severas nos folículos pilosos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 100%; "> Ainda não há relato de cura da doença.Tratamentos à base de corticóides e imunossupresores não foram satisfatórios.Em todos os casos reportados os animais vieram a óbito em média de 4 meses após o diagnóstico.Devido a sinais sistêmicos,como apatia,hipertermia,emagrecimento,diarréia,sugere-se uma doença sistêmica associada,ainda não determinada.Nos animais necropsiados,não foram encontrados alterações relevantes para a elucidação da causa.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 100%; "><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 100%; "> Finalmente,pela a suspeita de que a Foliculite Mural Degenerativa Mucinótica seja uma síndrome paraneoplásica,advindo-se novos casos confirmados,deverá-se investigar possíveis neoplasias,a fim de obter-se uma luz para a cura do animal.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 100%; "><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 100%; "> </span></div>Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-57237914117715008362011-12-31T13:50:00.006-03:002012-01-02T11:29:46.529-03:00Modificação Ambiental Multimodal para Tratamento da Cistite Intersticial Felina<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjnX5fFUX2nsGahyphenhyphenuGmnljcMC1cLUz3sce7R5SrTOO9TYBEWrlYrfAc9mO445-SO6fi30ZcXWZa2Ee9cZ78BD_kNQQAY4w_VvW9y8_HMPi1AJAkT_ETkzYclh-Fa6YqViIpQXEpWPjwtU/s1600/DSC00829.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjnX5fFUX2nsGahyphenhyphenuGmnljcMC1cLUz3sce7R5SrTOO9TYBEWrlYrfAc9mO445-SO6fi30ZcXWZa2Ee9cZ78BD_kNQQAY4w_VvW9y8_HMPi1AJAkT_ETkzYclh-Fa6YqViIpQXEpWPjwtU/s320/DSC00829.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5692353179381889394" /></a><br /><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Há uma grande similitude entre a cistite intersticial humana e a felina,onde em ambas é visto uma piora dos sintomas em situações de estresse e mudanças ambientais.Tanto em gatos,como em humanos, a quantidade de fibras nervosas sensoriais na mucosa vesical está aumentada,assim como a quantidade de mastócitos,responsáveis pela liberação de histamina,também estão em maior número na bexiga desses indivíduos que sofrem da doença.</div><div style="text-align: justify;">Gatos que apresentam repetidamente sinais como:dificuldade e dor ao urinar,periúria(micção em lugares inapropriados),hematúria(sangue na urina),sem a presença de cálculos urinários ou infecção bacteriana urinária,são fortes suspeitos de sofrerem de Cistite Interticial.</div><div style="text-align: justify;">Acredita-se que o papel do ambiente é de fundamental importância no desenvolvimento da doença.Animais que vivem confinados em lugares pequenos,monótonos e previsíveis possuem um risco maior em desenvolver a cistite,associado à predisposição genética do indivíduo.Assim como ambientes com muitos gatos,aonde a competição por espaço é aumentada e a possibilidade de conflitos é maior.</div><div style="text-align: justify;">Várias enfermidades foram associadas ao estresse ambiental,como problemas comportamentais,obesidade,diabetes,hipertireoidismo e urolitíases.</div><div style="text-align: justify;">Na verdade,qualquer mudança no dia-a-dia do gato pode iniciar ou reincidivar uma cistite intersticial.Em um estudo,foi demonstrado o aumento do número de casos de hematúria e estrangúria em gatos na Califórnia,após um terremoto.(Caston,1973)</div><div style="text-align: justify;">A "MEMO",ou Modificação Ambiental Multimodal é um conjunto de medidas ou recomendações ao proprietário de gatos,a fim de diminuir a probabilidade da ativação do sistema de resposta ao estresse do felino.Baseia-se na educação do proprietário,mudanças na relação entre o gato e seus contactantes e outros animais do ambiente,alterações na alimentação,evitando-se situações ou fontes de estresse,além de aumentar a ingestão de água,melhorar a limpeza e o manejo das liteiras,sempre procurando mantê-las em locais calmos e seguros para o gato , montar estruturas e mobílias altas para que o felino possa escalar e "abrigar-se",aonde eles possam "vigiar" o ambiente,sentindo-se seguros.Tentar resolver os conflitos entre os indivíduos que coabitam o lugar,identificando as "fontes" de estresse e aumentar a interação entre o dono e o gato.</div><div style="text-align: justify;">Em um estudo (Buffington et al,2006),46 gatos com histórico de cistite intersticial foram submetidos a MEMO,dentre estes,cerca de 33 animais apresentavam comportamento medroso ou inseguro,e cerca de 25% eram agressivos.A grande maioria não estava sendo tratado com nenhum fármaco.O acompanhamento foi aproximadamente por 10 meses,onde 75% dos animais não apresentaram mais sinais de Cistite Interticial,como hematúria ou polaciúria.Foi observada também uma melhora em outros quadros clínicos associados ao estresse,como problemas respiratórios(tosse e espirro) e dermatites.</div><div style="text-align: justify;">Os autores relataram que a MEMO deve ser instituída antes mesmo da terapia farmacológica,ressaltando que nem medicamentos e nem mudança na alimentação são satisfatórias quando utilizadas sem o enriquecimento ambiental.</div><div style="text-align: justify;">É importante salientar ao proprietário o caráter multifatorial da doença e que a resposta ao tratamento é totalmente individual,dependente de cada caso.No site www.indoorcat.org encontram-se importantes instruções aos proprietários para ajudar no enriquecimento ambiental.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Um grande abraço e ótimo 2012!</div>Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-70296778911614592762011-10-31T18:50:00.004-03:002011-11-01T20:04:58.957-03:00Fisioterapia e Reabilitação no Paciente Felino*<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHJfH60hjZC2df2vLTn6JFOUYRZ8-_-OPZzmpht9gjpPTpKGSl0_wk7eUVDRLJteWSwSXPSG_mSkwdrtzEtXhFioufAX2vaa912P4B2UiwA8mfElpMTe6YAI3h8kahRKz-Y4YF5qyzUCQ/s1600/3.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 250px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHJfH60hjZC2df2vLTn6JFOUYRZ8-_-OPZzmpht9gjpPTpKGSl0_wk7eUVDRLJteWSwSXPSG_mSkwdrtzEtXhFioufAX2vaa912P4B2UiwA8mfElpMTe6YAI3h8kahRKz-Y4YF5qyzUCQ/s320/3.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5669777668673673714" /></a><br /><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b>Fisioterapia e Reabilitação do Paciente Felino<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b><o:p> </o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:black"><span> </span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:black; mso-bidi-font-weight:bold"><span> </span></span><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold">Fisioterapia e Reabilitação é um campo que vem crescendo rápido na medicina veterinária. Pacientes felinos na fisioterapia e reabilitação são ainda em número menor quando comparado com os cães. Esta pode ser uma consequência da falsa crença de que os gatos não são tratáveis com os métodos tradicionais de fisioterapia por causa do seu comportamento. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:#333333; mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:#333333; mso-bidi-font-weight:bold">Exame clínico e fisioterápico<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:#333333; mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:#333333; mso-bidi-font-weight:bold"><span> </span>Antes de iniciar um programa de fisioterapia, um exame clínico completo deve ser realizado. Não se deve iniciar um programa de reabilitação sem o diagnóstico clínico. Convém salientar que mesmo o animal sendo encaminhado por um clínico geral ou ortopedista, se faz necessário o exame fisioterápico por parte do fisioterapeuta. Além disso, deve ser dada atenção importante para o exame físico e métodos de imagem para aprimorar ainda mais o diagnóstico.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:#333333; mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l0 level1 lfo1;tab-stops:list 36.0pt"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol;color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span>-<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight: bold">Condição muscular geral, simetria e tônus: Gatos mais velhos ou gatos que foram submetidos a tempo prolongado de imobilização, como gatos presos em gaiolas e com movimentos restritos, muitas vezes mostram atrofia e diminuição da força muscular. A massa muscular do gato pode ser medida com o auxílio de uma fita métrica, mas é de grande importância que se faça a medida de circunferência do membro sempre no mesmo local. Nos casos de distúrbios neurológicos, o tônus muscular pode estar diminuído ou aumentado. Espasmos musculares dolorosos que ocorrem secundariamente a distúrbios ortopédicos e neurológicos podem também ser detectados durante a avaliação.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l0 level1 lfo1;tab-stops:list 36.0pt"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol;color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span>-<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight: bold">Amplitude de movimento passivo das articulações: É o meio mais confortável que uma articulação pode ser movida por meio de um fisioterapeuta sem resistência ou sinais de desconforto. A amplitude de movimento pode ser medida com um goniômetro. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:#333333; mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:#333333; mso-bidi-font-weight:bold">Recomendações especiais quanto ao paciente felino na fisioterapia:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l1 level1 lfo2;tab-stops:list 36.0pt"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol;color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span>-<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight: bold">Em geral, os gatos são menos tolerantes do que os cães e, portanto, é mais difícil de realizar exercícios com eles.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l1 level1 lfo2;tab-stops:list 36.0pt"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol;color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span>-<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight: bold">Os gatos são relativamente impacientes e ficam rapidamente entediados. Portanto, o tempo de sessão deve ser o mais curto possível além de oferecer uma maior variedade de atividades.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l1 level1 lfo2;tab-stops:list 36.0pt"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol;color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span>-<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight: bold">As características comportamentais dos gatos, como jogar e caçar, podem ser usadas para desenvolver exercícios ativos. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l1 level1 lfo2;tab-stops:list 36.0pt"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol;color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span>-<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight: bold">Nem todos os tratamentos são tolerados por todos os gatos. Alguns gatos gostam de eletroterapia ou tratamento de ultrassom, outros não. Portanto, cada tratamento deve ser introduzido com cuidado para evitar lesões no paciente e terapeuta.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l1 level1 lfo2;tab-stops:list 36.0pt"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol;color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span>-<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight: bold">Alguns gatos toleram a hidroterapia. No entanto, para a maioria dos gatos este procedimento causa estresse elevado e deve ser utilizado apenas como última opção.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:#333333; mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:#333333; mso-bidi-font-weight:bold">Técnicas fisioterápicas<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:#333333; mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:#333333; mso-bidi-font-weight:bold">Massagem<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:#333333; mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:#333333; mso-bidi-font-weight:bold"><span> </span>A massagem tem sido comprovada como uma modalidade de tratamento eficaz em várias condições e é frequentemente recomendada para a reabilitação de pequenos animais. Existem diferentes técnicas de massagem descritas na literatura. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:#333333; mso-bidi-font-weight:bold"><span> </span>As massagem são indicadas para a melhoria dos espasmos musculares secundárias a lesões músculo-esqueléticas, aumentando o fluxo sanguíneo, aumentando a elasticidade dos tendões e ligamentos, melhora articulações e a função muscular, e evitar aderências do tecido após cirurgia.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:#333333; mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:#333333; mso-bidi-font-weight:bold">Uso de Calor *<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:#333333; mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:#333333; mso-bidi-font-weight:bold"><span> </span>É útil nos casos de osteoartrite, dor devido a espondilartrose, lesões de disco ou outras doença da coluna vertebral, espasmos musculares, e para preservar tecidos, como músculos e tendões para o exercício.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:#333333; mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="color:#333333; mso-bidi-font-weight:bold">Uso do Frio (Crioterapia)*<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span> </span>É útil para diminuir a dor, edema e processo inflamatório após cirurgia e exercícios e reduz o inchaço e dor aguda nos casos de osteoartrite, por exemplo. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold">*Nunca utilize as técnicas de calor ou frio sem recomendação veterinária, visto que existem contra- indicações para tais casos e tempos superiores ao recomendado podem causar queimaduras.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold">Ultrassom terapêutico<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span> </span>É comumente usado para aquecimento de tecidos profundos para melhorar a extensibilidade dos tecidos conjuntivos, para diminuir a dor e espasmos musculares, e para promover a cicatrização dos tecidos e melhorar a qualidade do tecido cicatricial. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span> </span>No modo contínuo há uma predominância dos efeitos térmicos, sendo utilizado principalmente para aquecimento antes do alongamento do tecido. No modo pulsado os efeitos térmicos são mínimos, mas pode ocorrer uma variedade de efeitos com base na fase de reparação tecidual incluindo aceleração do processo inflamatório, maior proliferação de fibroblastos, resistência a tração etc.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span> </span>É indicado para aumento da temperatura antes do alongamento, diminuição da dor, tratamento de tendinite calcificante e aceleração de processos de cicatrização de feridas em geral.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold">Laser Terapêutico<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span> </span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span> </span>Os lasers terapêutico emitem, no máximo, 1mW (miliwatt) de energia; portanto, seus efeitos são biomoduladores e não-térmicos. As reações fotoquímicas geradas atuam no metabolismo celular. Podem ser utilizados próximo a fase aguda por não produzirem aumento de temperatura.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span> </span>Suas principais indicações são cicatrização de feridas, tratamento de áreas com inflamação e edema, cicatrização tendínea, alívio da dor, além do tratamento de afecções osteoarticulares e lesões de nervo periférico.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold">Magnetoterapia<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span> </span>Geralmente são utilizados campos magnéticos pulsáteis: onde a forma de energia é obtida através de uma corrente elétrica que passa por um condutor em espiral, criando o campo magnético ao redor.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span> </span>Esta terapia é indicada principalmente para tratamento de fraturas de difícil união (podendo ser usado mesmo na presença de gesso e implantes metálicos), pseudoartrose, artrodese que falharam, osteoartrose, tendinites, periostites, feridas crônicas, dentre outras patologias.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold">Eletroterapia<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span> </span>É uma modalidade fisioterápica útil e na maioria das vezes é possível em gatos, na verdade, muitos gatos gostam dessa modalidade. Os seus dois usos mais comuns utiliza a estimulação elétrica para fortalecimento muscular e controle de dor.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span> </span>É indicado para controle de dor, melhoria de espasmos musculares, prevenção de atrofia muscular e fortalecimento muscular em geral.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold">Exercícios terapêuticos<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span> </span>É uma das partes mais importante no processo de reabilitação. O protocolo do programa de reabilitação depende das necessidades de cada paciente e deve assegurar que os exercícios podem ser realizados de forma segura sem o risco de agravar os sintomas. Os exercícios devem ser selecionados de acordo com a fase de reparação tecidual, e portanto, o fisioterapeuta deve entender da patologia subjacente, do progresso esperado e suas considerações biomecâmicas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span> </span>Geralmente os exercícios terapêuticos tem diversas metas nestas se incluem: melhoria da amplitude de movimento, aumento da massa muscular e força, condicionamento e resistência, uso dos membros,<span> </span>melhoria coordenação e propriocepção e melhora do desempenho e função diária.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span> </span>Os exercícios mais comuns são a movimentação passiva, alongamento, Exercícios isométricos, brincadeiras com laser, brinquedos diversos e petiscos, exercícios de carrinho de mão e de dança.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><span> </span>Dentre as patologias mais conhecidas que podem ser recomendadas o emprego da fisioterapia se destacam a osteoartrite, controle da dor em geral (aguda ou crônica),<span> </span>ruptura de ligamento cruzado cranial, luxação de patela, displasia coxofemoral (principalmente nas raças conhecidamente predispostas como o Maine Coon), doença do disco intervertebral (hernia de disco), reabilitação ortopédica e neurológica, não uniões ósseas, cicatrização de feridas, dentre outras. Além disso, a fisioterapia pode ser aliada a exercícios em animais obesos para emagrecimento e usada em animais idosos para melhorar a qualidade de vida. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold">Cabe ressaltar que todo tratamento fisioterápico deve ser feito por profissionais habilitados visando o melhor protocolo para cada caso e observando com atenção as indicações e contra-indicações de cada método. Hoje em dia, com o avanço na medicina veterinária e com a crescente especialização dos profissionais podemos dispor aos animais uma maior longevidade e qualidade de vida.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold">*MV Alison André Ximenes Soares<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold">Pós-graduando em Fisioterapia e Ortopedia Veterinária pela UNIP/IBRA<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold">Trabalha com Fisioterapia e Reabilitação em Pequenos Animais atendendo em domicílio e em clínicas particulares na cidade de Fortaleza-CE<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold">Contato: (85) 9699-1547 – aa_xs@hotmail.com<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span style="color:#333333;mso-bidi-font-weight:bold"><o:p> </o:p></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); "> </span></p>Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-65328087219164621092011-10-24T00:06:00.003-03:002016-06-28T21:26:52.371-03:00SITE<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizaFC0uP4PYvUI-vTmReXVFT4ofvz4BZ5N_7hrMvrPPEer2zHeSN9AEc1nVjG5NF2n3Lcba1-vc6TEoBcmbRI1VapVMVXnQJGU_cdV0sQtNCLJRo7jqZ1d2TOzpQzM9ex_C5_MyuiD_4c/s1600/DSC_0298.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5666890145620822306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizaFC0uP4PYvUI-vTmReXVFT4ofvz4BZ5N_7hrMvrPPEer2zHeSN9AEc1nVjG5NF2n3Lcba1-vc6TEoBcmbRI1VapVMVXnQJGU_cdV0sQtNCLJRo7jqZ1d2TOzpQzM9ex_C5_MyuiD_4c/s400/DSC_0298.JPG" style="cursor: hand; cursor: pointer; display: block; height: 266px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></a><br />
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/></a><br /><div style="text-align: justify;">A doença do trato urinário inferior dos felinos(DTUIF) consiste numa variedade de condições que afetam a bexiga e uretra dos gatos.Geralmente os gatos que são afetados por esta enfermidade apresentam dificuldade e dor ao urinar,aumentam a frequência em urinar e também pode haver sangue na urina.Eles tendem a aumentar a lambedura na região do pênis ou vagina e podem apresentar alterações no comportamento,como micção fora da caixa-de-areia,preferindo superfícies frias e lisas,como azulejos e banheiros.</div><div style="text-align: justify;">O problema pode afetar gatos de todas as idades,entretanto,animais de média idade,com sobrepeso,sedentários,que alimentam-se de dieta seca,sem acesso externo,são os mais comumente afetados.Alguns fatores como estresse emocional ou ambiental,famílias com vários gatos,mudanças bruscas no dia-a-dia do gato,aumentam o risco do desenvolvimento da DTUIF.</div><div style="text-align: justify;">Os principais sintomas são:Esforço para urinar,mantendo-se em posição agachada,sem expelir nada de urina,o que muitas vezes pode ser confundido com constipação ou dificuldade em defecar.Urinar em pequenas quantidades e frequentemente;Dor e choro ao urinar;Lamber-se excessivamente na região genital;Sangue na urina e micção em lugares inapropriados.</div><div style="text-align: justify;">Um estágio mais grave da DTUIF é a obstrução uretral,que é o fechamento da passagem de urina da bexiga até o exterior,cujo os sinais são semelhantes,porém o gato não urina quase nada e mantêm-se mais moribundo e dolorido.A obstrução acontece mais em machos,visto que a uretra da fêmeas é de diâmetro mais largo.É importante perceber um quadro de obstrução uretral rapidamente,pois o animal sempre merecerá um tratamento emergencial.</div><div style="text-align: justify;">As causas são variadas:Obstruções por cálculos,microcálculos ou" plugs",estes últimos são formados na bexiga pela deposição de microcristais e material inflamatório protéico,o que formam verdadeiros tampões na uretra;Cistite Idiopática Felina,que é uma alteração inflamatória na parede da bexiga,muito associada ao estresse,onde ocorre uma inflamação generalizada na mucosa do orgão,com sangramento,dificultando a contração e a eliminação da urina.Infecções urinárias não são comuns,devido às particularidades da urina do felino,como a alta densidade e osmolaridade,que impede o crescimento de bactérias.Porém,em animais idosos ou com problemas renais devem ser consideradas.</div><div style="text-align: justify;">O tratamento depende da causa da DTUIF,mas consiste principalmente em anti-inflamatórios,mudança de manejo ambiental e dietético, e muita hidratação.Em casos mais graves como os obstrutivos, o animal poderá ser internado para sondagens e soroterapia intensiva.Em alguns quadros mais graves e repetitivos,poderá ser necessário um procedimento cirúrgico denominado "uretrostomia",que é uma nova abertura uretral,com amputação peniana.É muito importante levar o gato rapidamente ao veterinário,evitando dar medicações,pois qualquer erro ou demora as consequências podem ser fatais.</div><div style="text-align: justify;">Existem algumas formas de prevenir e tentar diminuir as crises ou o aparecimento desta enfermidade,que consistem em medidas simples,como:Aumentar a frequência de alimentação,em pequenas quantidades diárias;Consultar a um médico-veterinário para conhecer a dieta mais indicada para seu felino;Preferencialmente oferecer dietas úmidas(enlatadas);Água fresca e abundante em várias partes do ambiente;Quantidade de liteiras compatível e suficiente para todos os gatos da casa,preferencialmente uma a mais que o número de habitantes.Estas caixas-de-areias devem permanecer limpas e em lugares tranquilos e seguros.Deve-se evitar mudanças ambientais bruscas e minimizar todo o tipo de estresse.O enriquecimento ambiental é também importante,devendo-se proporcionar alternativas,jogos e atividades para os animais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">*Baseado no informativo da American Veterinary Medical Association(www.avma.org)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-60547237628814591792011-09-05T23:05:00.001-03:002011-09-05T23:12:56.609-03:00Cardiomiopatia Hipertrófica Felina-Quando e com quê tratar?<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT69FT6VYPnwZYeGm1TVJMBPXrCZwm2DWzg_KOZ7AO3bO3zGti-RL0JwR5rkLypSz-j8_fTDIPFIX1g3MrBgWqcMCAT_xTu_3oEp9DRbZpkTKhVr1eY4Yqj7BjEekBtkEYIz_UpikOz1w/s1600/Mcc.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT69FT6VYPnwZYeGm1TVJMBPXrCZwm2DWzg_KOZ7AO3bO3zGti-RL0JwR5rkLypSz-j8_fTDIPFIX1g3MrBgWqcMCAT_xTu_3oEp9DRbZpkTKhVr1eY4Yqj7BjEekBtkEYIz_UpikOz1w/s320/Mcc.jpg" width="262" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>A cardiomiopatia hipertrófica é a disfunção cardíaca mais comum na clínica de felinos.É definida como uma hipertrofia do ventrículo esquerdo,na ausência de outras doenças sistêmicas predisponentes,como o hipertireoidismo.A hipertrofia pode ser generalizada ou focal.</div><div style="text-align: justify;">A doença é determinada geneticamente,principalmente no Persa,Maine Coon e possivelmente Ragdoll,mas também é comum em Pêlos Curtos Domésticos.Acredita-se que a transmissão é autossômica dominante,que ocasionaria uma alteração genética na Beta-miosina do músculo cardíaco.</div><div style="text-align: justify;">A sintomatologia pode ser discreta,sopro cardíaco de grau variável,ritmo de galope,arritmias.Mas muitas vezes o gato apresentará quadros emergenciais,como dispnéia,cianose,efusão pleural,claudicação,paresias e paralisias,devido a tromboembolismos sistêmicos.<br />O tratamento é baseado principalmente em fármacos como diuréticos,inibidores de ECA,bloqueadores de cálcio,beta-bloqueadores e o uso de ácido acetilsalicílico,heparina,clopridogrel para a prevenção do tromboembolismo.Entretanto ,não há ainda um consenso dos reais benefícios de cada medicamento,em determinadas fases da doença,e principalmente se o tratamento consegue inibir o progresso da hipertrofia,aumentando a sobrevivência do paciente felino.<br />Um artigo muito interessante, publicado este ano(Rishniw,M. , Pion,D.P.),no Journal of Feline Medicine and Surgery,reuniu uma pesquisa feita nos Estados Unidos entre cardiologistas veterinários e não-cardiologistas,onde respondiam um questionamento de quando começavam a tratar a CMH,com quê, e porquê usavam determinada terapia.A doença foi dividida clinicamente em várias fases,em dois grupos:Doença Subclínica,apenas com murmúrio,com hipertrofia simétrica a assimétrica,de média a moderada do ventrículo esquerdo;e a Doença Clínica,com edema pulmonar,taquicardia e dispnéia,com alterações hipertróficas severas e a presença de trombos.<br />Nesse estudo,cerca de 50 a 70% tratam a enfermidade nas fases iniciais,quando há a presença de sopro e hipertrofia moderada.Os principais fármacos utilizados foram:Inibidores de ECA,bloqueadores de canais de cálcio e beta-bloqueadores,sendo que 27% destes tratam com mais de um fármaco.<br />Nas fases mais graves da doença subclínica,com um marcado aumento também de átrio esquerdo,a grande maioria(98%) já inicia a terapia,inclusive com medicação antitrombótica(84%),utilizando a aspirina(66%) ou o clopidogrel(33%).<br />Na doença clínica,com a sintomatologia clássica de dispneia,taquicardia e edema,o tratamento é prescrito por 100% dos entrevistados,onde foi prescrita rotineiramente a furosemida associada com um outro fármaco,onde 98% também prescreve uma terapia antitrombótica.<br />Os beta-bloqueadores foram os mais indicados em todas as fases da doença em comparação com os bloqueadores de canal de cálcio(diltiazen).<br />As principais fundamentações para a prescrição entre os entrevistados foram a prevenção do tromboembolismo(em todas as fases) e inibição da progressão da doença somente nas fases iniciais.<br />A maior parte dos clínicos justificam a prescrição do tratamento por experiência favorável com o protocolo no controle do progresso do quadro,pela recomendação de especialistas e consensos,pela extrapolação de estudos em outras espécies ou até por dar uma "satisfação" ao proprietário,devido à pressão dos mesmos.<br />O que observou-se também é que ,mesmo a maioria acreditando que a terapia pode ser benéfica nas fases iniciais,o tratamento mais agressivo,com associação de fármacos,só é instituído nas fases mais graves.<br />O tratamento deve ser iniciado de acordo com cada quadro ou animal acometido,devendo ser prescrito com critério,principalmente com ajuda do ecocardiograma.Deve-se ter em mente quais benefícios pode trazer a terapia e levar-se em conta a disponibilidade e a cooperação do proprietário,que é de fundamental importância.<br />Disponibilizo o artigo para os colegas,só me pedirem por email.Abraço!</div>Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-15386079473165112482011-08-16T22:05:00.005-03:002011-08-16T22:47:25.470-03:00Infecção por Tritrichomonas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh55IK-MEHaZsz-E4c7fQrSTMEDt3OvPe6wR5ji92f_uxR28ob1tSh27HVwr5mMKs1CUwBa3-fLbsyzhEEfo6LcPl2f6SnMOV2VtVgChrfV6VIyVQaGrtPRXdaggx7x_i041wwdJLzlEOI/s1600/tritricomonas.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 250px; height: 250px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh55IK-MEHaZsz-E4c7fQrSTMEDt3OvPe6wR5ji92f_uxR28ob1tSh27HVwr5mMKs1CUwBa3-fLbsyzhEEfo6LcPl2f6SnMOV2VtVgChrfV6VIyVQaGrtPRXdaggx7x_i041wwdJLzlEOI/s320/tritricomonas.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5641634801923164578" /></a>
<br /><i> Tritrichomonas foetus </i>é um protozoário parasita intestinal,que pode causar quadros diarréicos severos em gatos.Muitas vezes com difícil e decepcionante tratamento. <div><div style="text-align: justify;"> É um parasita flagelado semelhante morfologicamente com a <i>Giardia sp, </i>que coloniza principalmente o cólon,e se reproduz por fissão binária.A transmissão é principalmente oral por contado com as fezes e fômites de animais contaminados.Ambientes com alta densidade populacional,como gatis e abrigos são os mais problemáticos em relação à epidemiologia.Gatos confinados são os mais afetados,podendo ser acometidos por outros parasitas concomitantemente,o que dificulta o tratamento e profilaxia.</div><div style="text-align: justify;"> Os sinais clínicos mais comuns são:Diarréia de intestino grosso,com o tenesmo,muco e sangue-vivo nas fezes,dor ao defecar,edema anal,incontinência fecal.Muitas vezes a diarréia é crônica,persistente e resistente a muitos medicamentos antibióticos e antiparasitários.Pode haver perda de peso mas não é comum.Gatos jovens de até um ano de idade são os mais afetados,porém,adultos imunossuprimidos ou em condições sanitárias precárias podem vir a manifestar a sintomatologia.</div><div style="text-align: justify;"> O quadro diarréico pode perdurar por meses.Alguns animais curam-se sem tratamento,mas permanecem eliminando o protozoário no ambiente.Pode ocorrer óbitos por complicações como a desidratação e endotoxemia por bactérias oportunistas.</div><div style="text-align: justify;"> O diagnóstico pode ser de maneira direta,com microscopia de material fecal,salientando-se a semelhança do parasita com a Giardia e sendo que ,infecções mistas podem ocorrer.Há também método de cultura específico e o PCR,sendo o considerado de maior sensibilidade.</div><div style="text-align: justify;"> O tratamento não é fácil.Metronidazol e febendazol não são efetivos,mesmo em dosagens altas e prolongadas.O ronidazol é o fármaco de escolha,porém não é ainda licenciado para gatos,podendo causar em determinadas doses:Letargia,ataxia,tremores e até convulsões.Entretando,é o único tratamento considerado efetivo.</div><div style="text-align: justify;"> Assim,não é incomum encontrarmos quadros quase intratáveis de diarréia em animais de abrigos ou até mesmo gatis.A Tritrichomoníase deve entrar no diagnóstico diferencial desses quadros.O diagnóstico deve ser rápido e o isolamento dos animais acometidos é de fundamental importância.</div></div>Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-77990459989177839102011-07-06T19:52:00.003-03:002011-07-06T20:36:47.293-03:00Conjuntivite Felina<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2TOl8sPKBwgf15sg_xn16fIxDYT4lUchd-HW6rWSffyRlwAViyotClM2Os4q3o50-BMadc1ylmXe70NlbxM2JuuYvtxHFQaG4Mm-y34nADmgoc39ma75J1AsKBL5ffic4Rd1NBuJ5wHw/s1600/DSC01455.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2TOl8sPKBwgf15sg_xn16fIxDYT4lUchd-HW6rWSffyRlwAViyotClM2Os4q3o50-BMadc1ylmXe70NlbxM2JuuYvtxHFQaG4Mm-y34nADmgoc39ma75J1AsKBL5ffic4Rd1NBuJ5wHw/s320/DSC01455.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5626386857986160482" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Distúrbios oculares são comuns na clínica de felinos,dentre estes,a conjuntivite é o problema ocular mais comum nos gatos.Onde as vezes o curso é rápido e agudo,precisando de um tratamento correto e urgencial para impedir complicações mais graves.</div><div style="text-align: justify;">A conjuntiva é uma membrana mucosa que reveste a superfície ocular e a face interna das pálpebras,incluindo a membrana nictante ou terceira pálpebra.É um tecido muito vascularizado,que desempenha funções importantes para o olho,agindo como um orgão linfóide,para a proteção de todo bulbo ocular e também com função na produção de muco para o filme lacrimal.</div><div style="text-align: justify;">Os principais sinais observados na conjuntivite são :hiperemia ,quemose,secreção mucopurulenta,blefaroespasmo,epífora,protusão de terceira pálpebra e dor ocular.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Diversos patógenos ou eventos traumatizantes podem danificar a conjuntiva e causar a inflamação.</div><div style="text-align: justify;">O trauma é um fator comum,principalmente nos episódios de brigas entre machos,onde pode ocorrer facilmente lacerações de pálpebras e de olho.O tratamento destas lesões é difícil,devendo-se considerar a patogenicidade da flora bacteriana normal da unha do gato.A antibioticoterapia deverá ser agressiva.</div><div style="text-align: justify;">O Herpesvírus é um agente bem conhecido da conjuntivite felina.Geralmente acomete os filhotes bem cedo,podendo causar lise dos tecidos oculares,gerando úlceras e até quadros mais graves de inflamações oculares.Principalmente quando acompanhado de bactérias oportunistas,que aumentam a patogenicidade do quadro.O tratamento é fundamentado em cuidados de enfermagem,antibióticos e antivirais.É importante entendermos que o gato pode ficar curado clinicamente,mas há a possibilidade de reincidência,pois o vírus permanece nos ramos do nervo Trigêmio .</div><div style="text-align: justify;">As principais bactérias causadoras ou potencializadoras da conjuntivite são a <i>Chlamydophila felis </i>e<i> Mycoplasma felis.</i>São organismos intracelulares obrigatórios que acometem principalmente filhotes e animais imunodeprimidos.A primeira causa uma inflamação intensa na conjuntiva,causando edema(quemose) bem evidente,a segunda é determinada principalmente pela formação de "pseudomembrana" na superfície ocular.O tratamento é com antibióticos tópicos(colírios e pomadas) e também oral.Quase sempre estas bactérias estão associadas com a herpesvirose.</div><div style="text-align: justify;">Outros patógenos ,como os fungos,podem também causar conjuntivite,mas são menos comuns.</div><div style="text-align: justify;">Algumas anormalidades conformacionais das pálpebras,congênitas ou adquiridas,podem predispor ou perpetuarem quadros de conjuntivites.Agenesia palpebral(falta de porções das pálpebras) ; o entrópio,que é o "enrolamento" da pálpebra para dentro do olho e microftalmia(olhos diminuídos de volume),são os problemas estruturais mais comuns nestes casos. </div><div style="text-align: justify;">É fundamental o diagnóstico precoce,com exame clínico criterioso por oftalmologista,para se detectar a causa da inflamação.Visto que uma conjuntivite crônica ou errôneamente tratada pode trazer sérias consequências à visão do animal.Uma conjuntivite pode levar ao quadro de "olho seco",ou seja,uma deficiência na produção lacrimal,podendo seguir a uma ulceração de córnea e uveíte,pondo em risco a integridade do olho do felino.</div><div style="text-align: justify;">O diagnóstico é por exame físico direto oftalmológico e por exames laboratoriais como a citologia e cultura do material secretado.</div>Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com29tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-44233539262352354092011-06-24T19:11:00.007-03:002011-06-25T00:36:58.493-03:00O Complexo Granuloma Eosinofílico<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicEPSzXMRupTu-TSb0c2gA-fR2EfsfkBL90lD4EWykDYjCb_g6Xv52wVvl3clhbDSupz6tP2bcT6dmqtCov8ZtVEELT9cdIQ7EVlTtbiS9Ouae08gMdmGTdli3IbX_qKNR3M9S6VqwdOo/s1600/DSC007661.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicEPSzXMRupTu-TSb0c2gA-fR2EfsfkBL90lD4EWykDYjCb_g6Xv52wVvl3clhbDSupz6tP2bcT6dmqtCov8ZtVEELT9cdIQ7EVlTtbiS9Ouae08gMdmGTdli3IbX_qKNR3M9S6VqwdOo/s320/DSC007661.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5621996192681321842" /></a><br /><div>Por Fernanda dos Santos Alves*<span class="Apple-style-span" style="color: rgb(187, 187, 187); font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; "> </span></div><br /><br /><br /><br /><br />Apesar dos recentes progressos na dermatologia felina, o complexo granuloma eosinofílico (CGE) segue sendo uma síndrome mal conhecida e, portanto, origem de muitas falhas e erros terapêuticos. Diversos relatos de ocorrência relacionados e um estudo do desenvolvimento da doença em uma colônia de gatos livres de patógenos indicam que, pelo menos em alguns indivíduos, predisposição genética (resultando talvez em uma disfunção hereditária da regulação eosinofílica) é um componente significativo da doença. São observadas três formas distintas dessa síndrome: granuloma linear eosinofílico (granuloma colagenolítico), placa eosinofílica e úlcera indolente ou eosinofílica.<br />A placa eosinofílica é uma reação de hipersensibilidade mais frequentemente a insetos, com menor freqüência a alimentos e alérgenos ambientais. O granuloma eosinofílino possui múltiplas causas, incluindo hipersensibilidade e predisposição genética. A úlcera indolente pode ter ambas as causas, genética e hipersensibilidade.<br />Relata-se que a placa eosinofílica ocorre em felinos de 2 a 6 anos de idade e que para úlcera indolente a predisposição por idade não foi reportada. A predisposição por fêmeas tem sido relatada somente para a úlcera indolente. Lesões de mais de uma síndrome podem ocorrer simultaneamente e podem desenvolver-se espontânea e agudamente. Além disso, relata-se que a incidência sazonal é comum.<br />As características clínicas das placas eosinofílicas são placas e manchas alopécicas, eritematosas e erosivas que, em geral, ocorrem nas regiões inguinal, perineal, lateral da coxa e axilar, sendo frequentemente úmidas ou cintilantes; pode ocorrer eosinofilia circulante. Nos granulomas eosinofílicos, ocorre uma orientação distintamente linear na região caudal da coxa, medial dos membros anteriores ou como placas individuais ou coalescentes em qualquer região do corpo. Apresentam-se ulcerados, com um padrão ulcerado ou “de paralelepípedo”, brancos ou amarelados; pode ocorrer tumefação do mento e da borda do lábio, do coxim plantar, dor e claudicação, ulcerações na cavidade oral (língua, palato, arcos palatinos) e também associa-se a eosinofilia circulante. As úlceras indolentes classicamente são ulcerações elevadas e endurecidas restritas ao lábio superior e adjacentes ao philtrum ou adjacente aos dentes caninos superiores. A periferia fica saliente e circunda uma superfície ulcerada amarelo-rosada. As lesões geralmente são dolorosas ou pruriginosas.<br />Os diagnósticos diferenciais para lesões não responsivas incluem pênfigo foliáceo, dermatofitose, infecção fúngica profunda, demodicose, piodermatite, adenocarcinoma metastático, linfoma cutâneo e outras neoplasias. O diagnóstico é feito baseando-se no exame clínico, citologia e histopatologia. São recomendados ainda hemograma, bioquímica, urinálise e sorologia para FIV e FeLV.<br />A maior parte dos pacientes pode ser tratada em ambulatório, a menos que desenvolva doença oral grave. O tratamento recomendado é a imunossupressão com corticóides orais até o desaparecimento das lesões, quando deve-se fazer o desmame lentamente. Na falta de respostas, pode-se combinar corticóides e agentes imunossupressivos seletivos, por exemplo, para lesões graves, clorambucil. Pode-se usar ainda ciclofosfamida. O uso de antibióticos (trimetoprima-sulfadiazina, cefalexina, amoxicilina – clavulanato, cefadroxil) é eficaz em alguns casos e preferível ao uso de corticóides. A resposta pode ser resultado da atividade anti-inflamatória dessas drogas em vez de suas propriedades bactericidas principais. Como relatos ocasionais de sucesso, relatam o uso de radiação, excisão cirúrgica e imunomodulação.<div><br /><div><br /></div><div>*Mais uma grande contribuição da Dra.Fernanda,CRMV-MG 9539</div><div>Med.Veterinária Esp.em Clínica e Cirurgia de Peq.Animais</div><div>Muito Obrigado Fê!<br /><br /></div></div>Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-62633691876346288572011-06-20T23:42:00.004-03:002011-06-21T00:26:52.047-03:00Diabetes Melitus<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZZPZnAznXVxYo4Eu-R6jNxC1h6NkKvPj1DEGlnAYTqOGxrF2yQi8lWmtGwk0eqlO4qfTyE8DfFZfkTRNfhIPg9IMTTuLEqJJkFGSfASHZtyNOAX50fuBrfKNqpCRxsQoH2-Rs5vbFZf0/s1600/5391.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 234px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZZPZnAznXVxYo4Eu-R6jNxC1h6NkKvPj1DEGlnAYTqOGxrF2yQi8lWmtGwk0eqlO4qfTyE8DfFZfkTRNfhIPg9IMTTuLEqJJkFGSfASHZtyNOAX50fuBrfKNqpCRxsQoH2-Rs5vbFZf0/s320/5391.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5620508457131337362" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Hoje em dia ,problemas que acometem a nós humanos se repetem em nossos pets de estimação.Dentre eles as doenças nutricionais como a obesidade,e metabólicas como a diabetes melitus,já são muito presentes nos felinos domésticos.</div><div style="text-align: justify;">A obesidade é um passo para a Diabetes no gato.Em modelo semelhante ao que ocorre nos humanos,o gato adulto ou idoso,sedentário e com sobrepeso é um candidato à diabetes.A falta de atividade física e a superalimentação com dietas hipercalóricas são fatores importantes para o desenvolvimento da doença.Acredita-se que os receptores insulínicos,GLUT4,se internalizam na membrana das células-alvos(fígado,músculos,tecido adiposo) tornando-se menos sensíveis ao hormônio,levando à disfunção do controle da glicemia no animal obeso.</div><div style="text-align: justify;">O gato desenvolve principalmente uma diabetes do Tipo II,que é a chamada Não -Dependente de Insulina.Nesse tipo,há a produção e excreção normal do hormônio,porém,por algum motivo ou disfunção,a insulina não consegue agir nos sítios-alvos,gerando a hiperglicemia.O que ocorre na obesidade.</div><div style="text-align: justify;">Alguns outros fatores podem causar a diabetes:Medicamentos como corticóides e progestágenos(anticoncepcionais) são antagonistas da insulina,competem fisiologicamente com ela.Assim, animais tratados inadequadamente ou por muito tempo com esses fármacos podem vir a desenvolver a doença,por exaustão das células Betas pancreáticas,que são as produtoras da insulina.</div><div style="text-align: justify;">Doenças como acromegalia,hiperadrenocorticismo,pancreatite,amiloidose ,neoplasias pancreáticas podem ter como consequência também a diabetes,geralmente dificultando o tratamento e o prognóstico.</div><div style="text-align: justify;">O Felino diabético demonstra sinais clássicos causados pela hiperglicemia:Poliúria(aumento da frequência de micção),polidpsia(aumento da ingesta de água),polifagia(aumento do apetite) e perda de peso.Podendo apresentar também vômitos,apatia,fraqueza e posição plantígrada(caminhando como coelho).</div><div style="text-align: justify;">O diagnóstico é feito dosando-se a glicose na urina e no sangue.Sempre tendo cuidado com o estresse na coleta,porque o gato faz facilmente a hiperglicemia e glicosúria quando estressado.Na dúvida o veterinário sempre deverá solicitar também a dosagem de frutosamina,que demonstra mais fidedignamente uma hiperglicemia crônica.</div><div style="text-align: justify;">O tratamento da diabetes, quando não complicada, é relativamente simples.O importante é diagnosticar cedo e tratá-la adequadamente,pois é muito comum o gato fazer a "diabetes transitória",o que pode ser chamado também por "intoxicação por glicose",que com a terapia pode ser reversível.O importante sabermos é que se não for tratada a tempo,a Diabete Tipo II pode acarretar a Diabete Tipo I,onde ocorre a exaustão e destruição das células pancreáticas e a ausência da produção de insulina.</div><div style="text-align: justify;">A dieta e a insulinoterapia formam a base para o tratamento do felino diabético.A alimentação a base de uma ração hiperprotéica,rica em fibras e pobre em carboidratos é de fundamental importância no tratamento.O uso de insulina também é importante,mesmo na diabete Tipo II é indicado iniciar-se a insulinoterapia para evitar o fenômeno da intoxicação por glicose.Podem ser prescritos também os chamados "hipoglicemiantes orais",que são medicamentos humanos que interferem no metabolismo da glicose, e ajudam no tratamento.</div><div style="text-align: justify;">O gato diabético deve ser acompanhado de perto pelo veterinário,pois podem ocorrer complicações graves em animais tratados,como a hipoglicemia,e infecções secundárias,principalmente na boca e no sistema urinário,devido à baixa imunológica destes animais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-69483843123428453482011-06-02T22:29:00.005-03:002011-06-02T22:52:40.860-03:00Abrigos de Gatos ou Campos de Concentração?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlgabgwiaim-e-FVFD73_OEa0WF8MeEm3cg8p8GVId8lGm4v1t4gtrXQgqYvasdciPshQ0a_ooHmLw0MLndbS5ScHV7UXb0HCjl-L6MgWbjgotjXSFWFSEwghIPX5_L_Amt8ZuEzdfwts/s1600/CIMG4116.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlgabgwiaim-e-FVFD73_OEa0WF8MeEm3cg8p8GVId8lGm4v1t4gtrXQgqYvasdciPshQ0a_ooHmLw0MLndbS5ScHV7UXb0HCjl-L6MgWbjgotjXSFWFSEwghIPX5_L_Amt8ZuEzdfwts/s320/CIMG4116.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5613805139584068690" /></a><br />Post publicado por mim no Blog do gateiro Dr.Gabriel...vejam:<div><br /><div><a href="http://clinicaparagatos.blogspot.com/2011/06/convidado-do-blog-dr-reginaldo-pereira.html">http://clinicaparagatos.blogspot.com/2011/06/convidado-do-blog-dr-reginaldo-pereira.html</a></div></div>Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8861747181474817502.post-87601807923136512912011-05-30T22:01:00.008-03:002011-05-30T22:37:54.640-03:00Gatos Apavorados ou Zens:O Que Esperar do meu Gato?*<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb1Ys9xm2hVQzDlQ7hOcbNLX0zYoLrcmqJPU4oKzEvpByIrKJs4v9dB077pH73z5KTZRvUMBp-NdKw9z5qV06BMgHcCh9OiPZqj7qztB1EGQyfms9ziTqzlwPHuuDZLE-sxKFR8JbLPi4/s1600/Stair_Cats_by_me_pawel.png"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 240px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5612687898637940370" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb1Ys9xm2hVQzDlQ7hOcbNLX0zYoLrcmqJPU4oKzEvpByIrKJs4v9dB077pH73z5KTZRvUMBp-NdKw9z5qV06BMgHcCh9OiPZqj7qztB1EGQyfms9ziTqzlwPHuuDZLE-sxKFR8JbLPi4/s320/Stair_Cats_by_me_pawel.png" /></a><br /><br /><br /><br /><br />Por que gatos se comportam de forma bem diferente? Não estou falando de diferenças comportamentais discretas, diferenças notadas nos seres-humanos, por exemplo. Estou falando de animais que são tão diferentes que algumas pessoas desavisadas até acreditam que são animais de espécies ou subespécies diferentes. D. Josefa tem uma casa com um quintal bem grande e generosamente oferece comida para alguns gatinhos sem lar. Ela sempre comenta na fila do banco que coloca comida para dois tipos de gatos: os gatos “de verdade”, que inclusive tem até nomes e sobrenomes e, os gatos “do mato” que mal chegam perto e só comem quando D. Josefa se afasta e fica olhando da fresta da porta entreaberta. D. Josefa não acreditou quando conversamos sobre essa situação e ela foi avisada que os dois tipos são gatos domésticos (Felis silvestris catus). Não que isso fizesse alguma diferença para a nossa gateira dedicada, mas ela se interessou em saber o porquê deles serem tão diferentes. Nos consultórios veterinários e locais de banho e tosa, todos se tornam um pouco ansiosos quando um paciente felino é atendido pela primeira vez. Não sabemos se se trata de um gatinho amistoso e bastante simpático ou de uma fera indomável. Por que uns gatinhos são manipulados, examinados e submetidos a procedimentos cruentos com maior tranquilidade do que outros? A constituição comportamental, chamada erroneamente de personalidade, é construída a partir de uma serie de experiências ao longo da vida: uma experiência desagradável ou uma nem tanto, mas repetidamente vivenciada; o que observou durante a primeira etapa da vida; além de influências genéticas e circunstâncias vivenciadas durante a gestação. Porém, existe um período na vida dos gatos que chamamos de período de socialização. Esse período é marcado por transformar situações e indivíduos em elementos familiares para o resto da vida. Parece algo bastante obvio, mas não e bem assim. Muitos animais experimentam as vantagens e desvantagens do período de socialização, mas em gatos o processo é determinante para a formação da constituição individual. Gatos que foram socializados com cães amam cães e assim por diante. Encontramos gatos que foram socializados com roedores e cuidam desses animais sem jamais predá-los. Por que isso é importante para Médicos Veterinários? Por que ao invés de preocuparmo-nos com métodos de contenção físicos e químicos somente, devemos levar em conta todas as limitações dos gatos. Estabelecer expectativas reais para os gatos é o ideal. Gatos não socializados não devem ser mantidos confinados da mesma forma, não devem ser estabelecidos prognósticos semelhantes aos gatos socializados com seres humanos, por exemplo. Um gato não socializado com seres humanos que apresenta uma ferida extensa e que deve ser manipulado várias vezes ao dia não poderá ter um prognóstico semelhante ao gato socializado. Um hemograma do gato deve ser avaliado também pelo seu potencial de reatividade orgânica a um estresse da manipulação, que é completamente diferente em um gato socializado aos humanos e as situações clinicas do que o seu antípoda. Para terminar o post, a socialização em filhotes (pouco falada e praticada quase que inconscientemente) deve ser enaltecida tanto quanto a imunização e vermifugação em filhotes. Gatinhos até à 8a semana sem serem manipulados por humanos terão bastante dificuldade em serem manipulados por humanos ao longo de suas vidas. Até a próxima. Gostaria de agradecer a oportunidade que o prestigiado Doutor Reginaldo me concedeu. Abraços à todos os leitores.<br /><br /><br /><br />*Todos agradecimentos ao colega de luta gateira,Carlos Gabriel Dias MV MSc PhD<br />Rio de Janeiro, RJ.<br />Medico Veterinário (UFRRJ) Mestre e Doutor em Ciências Veterinárias (UECE)<br />Carlos Gabriel Dias MV MSc PhD<br />http://www.clinicaparagatos.blogspot.com/<br />Muito prazer pelo post.Reginaldo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/01375833408164302758noreply@blogger.com2