Quadros digestivos intratáveis, com pobres respostas aos fármacos mais comumentes utilizados, principalmente com apresentação de vômitos frequêntes e fezes amolecidas, devem ser investigados em relação a Doença Inflamatória Intestinal.
Nenhuma etiologia específica foi identificada como causadora da doença, mas é consenso que existe
uma susceptibilidade imunológica individual do indivíduo em desenvolver esse quadro inflamatório, basicamente o enfermo cria uma intolerância ou uma reatividade anormal à própria microflora intestinal, desencadeando todas as disfunções digestivas.
O sintoma principal é o vômito crônico, emagrecimento e caquexia. Comumente ocorre a diarréia, que poderá ser bem grave e volumosa, com sangue ou tenesmo, dependendo da região intestinal mais afetada. Pode ocorrer episódios de anorexia ou até polifagia.
O diagnóstico diferencial do vômito em felinos, por si só, é bem amplo. Corpo estranho, hipertireoidismo, parasitismo intestinal, gastrite crônica,l infoma, sensibilidade alimentar, disfunções renais e hepáticas, tudo isso deve ser bem avaliado para determinarmos o diagnóstico. Além de um perfil bioquímico, é necessário uma avaliação do estado FIV/FeLV, dosagem de T4 total e, exames coprológicos seriados. A ultrassonografia pode ser bastante útil, principalmente verificando-se a espessura da parede intestinal, medidas acima de 3mm são sugestivas. O diagnóstico definitivo é através da biópsia, realizada preferencialmente por laparotomia, porque é importante que os fragmentos da amostragem incluam todas as camadas da parede intestinal, o que não é possível quando se utiliza o aparelho endoscópico para a retirada do material.
Estudos indicam que 30% dos gatos com sintomas de DIIC têm sensibilidade alimentar, portanto indica-se rações hipoalergênicas em todos os casos, favorecendo o controle dos sintomas. É importante também o controle parasitológico, muitas vezes uma giardíase não-tratada pode mimetizar toda essa sintomatologia, então um tratamento para helmintos e protozoários é fundamental.
A terapia farmacológica é o esteio do tratamento da DIIC. O uso de corticóides como a prednisolona é o mais indicado, como também outros imunosupressores, como o clorambucil.
A antibioticoterapia também é instituída, que com o uso destes, evidencia-se uma melhora clínica, o que fortalece a suspeita da participação na microbiota intestinal na etiologia da doença. Outro fármaco bem utilizado é a sulfasalazina,que age também como imunossupresor, interferindo na síntese de prostaglandinas.
Nenhuma etiologia específica foi identificada como causadora da doença, mas é consenso que existe
uma susceptibilidade imunológica individual do indivíduo em desenvolver esse quadro inflamatório, basicamente o enfermo cria uma intolerância ou uma reatividade anormal à própria microflora intestinal, desencadeando todas as disfunções digestivas.
O sintoma principal é o vômito crônico, emagrecimento e caquexia. Comumente ocorre a diarréia, que poderá ser bem grave e volumosa, com sangue ou tenesmo, dependendo da região intestinal mais afetada. Pode ocorrer episódios de anorexia ou até polifagia.
O diagnóstico diferencial do vômito em felinos, por si só, é bem amplo. Corpo estranho, hipertireoidismo, parasitismo intestinal, gastrite crônica,l infoma, sensibilidade alimentar, disfunções renais e hepáticas, tudo isso deve ser bem avaliado para determinarmos o diagnóstico. Além de um perfil bioquímico, é necessário uma avaliação do estado FIV/FeLV, dosagem de T4 total e, exames coprológicos seriados. A ultrassonografia pode ser bastante útil, principalmente verificando-se a espessura da parede intestinal, medidas acima de 3mm são sugestivas. O diagnóstico definitivo é através da biópsia, realizada preferencialmente por laparotomia, porque é importante que os fragmentos da amostragem incluam todas as camadas da parede intestinal, o que não é possível quando se utiliza o aparelho endoscópico para a retirada do material.
Estudos indicam que 30% dos gatos com sintomas de DIIC têm sensibilidade alimentar, portanto indica-se rações hipoalergênicas em todos os casos, favorecendo o controle dos sintomas. É importante também o controle parasitológico, muitas vezes uma giardíase não-tratada pode mimetizar toda essa sintomatologia, então um tratamento para helmintos e protozoários é fundamental.
A terapia farmacológica é o esteio do tratamento da DIIC. O uso de corticóides como a prednisolona é o mais indicado, como também outros imunosupressores, como o clorambucil.
A antibioticoterapia também é instituída, que com o uso destes, evidencia-se uma melhora clínica, o que fortalece a suspeita da participação na microbiota intestinal na etiologia da doença. Outro fármaco bem utilizado é a sulfasalazina,que age também como imunossupresor, interferindo na síntese de prostaglandinas.
Mãe visitando e linkando!
ResponderExcluirParabéns!
Abs
Excelente texto!Bem escrito, claro e objetivo.
ResponderExcluirMas a predisona não é um medicamento utilizado em humanos com problemas intestinais?
A prednisona é um corticóide usado em várias doenças de caráter auto-imune.Acrescentando ao texto,a PREDNISOLONA é mais indicada a gatos.
ResponderExcluirAbraço!
Minha gatinha de 7 meses foi castrada e uma semana depois apresentou um quadro de fezes pastosas que se prolonga por mais de um mes. Os devidos exames de fezes foram feitos (MIF), que deu resultado negativo para parazitas. Feita uma ultrassonografia foi encontrada uma inflamação intestinal leve. Ela está comendo ração para o intestino. Nunca teve vômito, está engordando e come bastante. Foi receitado predinisona durante 45 dias. Será que estamos no caminho certo?
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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